quarta-feira, 26 de abril de 2017

TRÊS MONSTROS SAGRADOS DA CULTURA BRASILEIRA



JOSÉ DE OLIVEIRA RAMOS

Pausa. A coerência exige um a pausa – e essa vai ser dada. Vamos ver o que acontece até o Dia das Mães. Pode acontecer tudo; pode acontecer apenas uma coisa; e, pode até não acontecer nada.

Se não acontecer nada, nós tamo é fudido e mal pagos.

É a merma coisa qui trepar num coqueiro prumode tirar coco, tirar o coco, quebrar o coco e num ter água dentro! É, deduzindo, uma trepada que num valeu de nada.

Então, deixemos pra lá – mas, com certeza o sol começa ficar quadrado para alguns, que precisam voltar aos tempos de limpar o ânus com sabugo de milho, ou papel de embrulho.
Mudemos de assunto. Falemos de coisas boas. Falemos dos nossos valores em todos os setores das nossas vidas. Desliguemos os ventiladores pairados sobre a política – tá fedendo muito.
Assim, quero focar na postagem de hoje, três gênios brasileiros. Nascidos no Brasil. Vividos no Brasil, e, “Morridos” no Brasil.

O primeiro dos nossos valores da banda boa, é o paraibano que resolveu virar pernambucano. Quando menos esperava, virou brasileiro e hoje é cidadão do mundo. Sua genialidade – para usar um termo moderno – “viralizou” e correu em todos os lugares.

Engraçada essa coisa bem brasileira: uma “palestra” do competente, genial, corretíssimo mais que Deus, Lula dos Caetés, custava mais que uma de Ariano Suassuna. É sério esse Brasil?



Ariano Suassuna

“Ariano Vilar Suassuna nasceu na cidade de Nossa Senhora das Neves na Paraíba, atual João Pessoa, no dia 16 de junho de 1927, filho de Rita de Cássia Vilar Suassuna e João Suassuna. Como seu pai era o presidente do estado, cargo que a partir da Constituição de 1937 passou a ser denominado pelo povo como “governador”, Ariano nasceu nas dependências do Palácio da Redenção, sede do Executivo paraibano. No ano seguinte, o pai deixa o governo da Paraíba, e a família passou a morar no Sertão, na Fazenda Acauã, em Sousa.

Com a Revolução de 1930, João Suassuna foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro, e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral. Também morou em Campina Grande/PB

A partir de 1942 passou a viver em Recife, onde terminou, em 1945, os Estudos secundários no Ginásio Pernambucano, no Colégio Americano Batista e no Colégio Osvaldo Cruz. No ano seguinte ingressou na Faculdade de Direito do Recife, onde conheceu Hermilo Borba Filho e, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Os Homens de Barro foi montada no ano seguinte.

Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito de Recife e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá, na Paraíba. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “O texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.

Em 1956, abandonou a advocacia para tornar-se professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo, pela Cia. Sérgio Cardoso, e O Santo e a Porca; em 1958, foi encenada a sua peça O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna; em 1959, A Pena e a Lei, premiada dez anos depois no Festival Latino-Americano de Teatro.

Em 1959, em companhia de Hermilo Borba Filho, fundou o Teatro Popular do Nordeste, que montou em seguida a Farsa da Boa Preguiça (1960) e A Caseira e a Catarina (1962). No início dos anos 60, interrompeu sua bem-sucedida carreira de dramaturgo para dedicar-se às aulas de Estética na UFPE. Ali, em 1976, defende a tese de livre-docência A Onça Castanha e a Ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira. Aposenta-se como professor em 1994.
Membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, no Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Convocou nomes expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse juntar-se ao movimento, lançado no Recife, em 18 de outubro de 1970, com o concerto “Três Séculos de Música Nordestina – do Barroco ao Armorial” e com uma exposição de gravura, pintura e escultura. Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998).

Entre 1958-79, dedicou-se também à prosa de ficção, publicando o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) e História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão /Ao Sol da Onça Caetana (1976), classificados por ele de “romance armorial-popular brasileiro”.

Ariano Suassuna construiu em São José do Belmonte, onde ocorre a cavalgada inspirada no Romance d’A Pedra do Reino, um santuário ao ar livre, constituído de 16 esculturas de pedra, com 3,50 m de altura cada, dispostas em círculo, representando o sagrado e o profano. As três primeiras são imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora e São José, o padroeiro do município. Membro da Academia Paraibana de Letras e da Academia Pernambucana de Letras.” (Transcrito do Wikipédia)

Era final dos anos 60. O Teatro da Lagoa era onde estava o palco. Ingresso barato, de preço quase popular. Na porta da entrada, um cartaz ainda produzido em letras pequenas anunciava uma semana de apresentação de Chico. Chico Anísio, que depois cresceu sem medidas (por reconhecimento merecido) e virou “Chico Anysio” com “ipsilone” e letras luminosas.



Chico Anysio

O “show” tinha a duração de duas horas. Chico ainda não era tão conhecido e admirado como quando “partiu” para outra galáxia. O ponto alto da apresentação, foi “falar” por 30 minutos ininterruptos, frases e palavras iniciadas com a letra “c”. Nada foi dito que não fosse com a letra “c”. Coisa de gênio – e inimitável!

“Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido artisticamente como Chico Anysio nasceu em Maranguape/CE, a 12 de abril de 1931 e faleceu no Rio de Janeiro, a 23 de março de 2012. Foi um humorista, ator, comentarista, compositor, diretor de cinema, escritor, pintor, radialista e roteirista brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, emissora onde trabalhou por mais de 40 anos.
Ao dirigir e atuar ao lado de grandes nomes do humor brasileiro no rádio e na televisão, como Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D’Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, José Vasconcellos e muitos outros, tornou-se um dos mais famosos, criativos e respeitados humoristas do Brasil.

Chico Anysio mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro quando tinha sete anos de idade. Decidiu tentar fazer um teste para locutor de rádio quando a sua irmã também faria. Saiu-se excepcionalmente bem no teste, ficando em segundo lugar, somente atrás de outro jovem iniciante, por coincidência, o próprio Silvio Santos. Na rádio na qual trabalhava, a Rádio Guanabara, exercia várias funções: radioator, comentarista de futebol, etc. Participou do programa Papel carbono de Renato Murce. Na década de 1950 trabalhou nas rádios Mayrink Veiga, Clube de Pernambuco e Clube do Brasil. Nas chanchadas da década de 1950, Chico passou a escrever diálogos e, eventualmente, atuava como ator em filmes da Atlântida Cinematográfica.

Na TV Rio estreou em 1957 o Noite de Gala. Em 1959 estreou o programa Só Tem Tantã, lançado por Joaquim Silvério de Castro Barbosa, mais tarde chamado de Chico Total. Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções.

Chico Anysio foi um dos responsáveis pela intermediação referente ao exílio de Caetano Veloso em Londres. Quando completou dois anos de exílio, Chico enviou uma carta para Veloso, para que este retornasse ao Brasil. Caetano e Gilberto Gil haviam sido presos em São Paulo, duas semanas depois da decretação do AI-5, o ato que dava poderes absolutos ao regime militar. Trazidos ao Rio de carro, os dois passaram por três quartéis, até viajarem para Salvador, onde passaram seis meses sob regime de prisão domiciliar. Em seguida, em meados de 1969, receberam autorização para sair do Brasil, com destino a Londres, onde só retornariam no início de 1972.

Desde 1968 esteve ligado à Rede Globo, onde conseguiu o status de estrela num elenco que contava com os artistas mais famosos do Brasil; e graças também a relação de mútua admiração e respeito que estabeleceu com o executivo Boni. Após a saída de Boni da Globo nos anos 1990, Chico perdeu paulatinamente espaço na programação, situação agravada em 1996 por um acidente em que fraturou a mandíbula.

Em 2005 fez uma participação no Sítio do Pica-pau Amarelo, onde interpretava o “Dr. Saraiva” e, recentemente, participou da novela Sinhá Moça, na Rede Globo. Em 2009, participou da dublagem brasileira de Up – Altas Aventuras como o protagonista Carl Fredericksen. O elenco também incluía seu filho Nizo Neto.

Em julho de 2010, o ator reportadamente publicou um texto comentando a morte de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, atropelado aos 18 anos por um carro no Rio de Janeiro. Chico Anysio também falou sobre o caso Eliza Samúdio, a fome na África e os conflitos no Oriente Médio para declarar serem essas as razões pela qual ele era ateu.” (Transcrito do Wikipédia)

Faço mais uma apresentação dos nossos gênios, alertando para um fato: você não vai ver tatuagem, piercing pendurado no nariz ou na sobrancelha, roupa colada no corpo acentuando a “racha” da genitália. Ela é Elis Regina. E, se você quiser, “veja Elis” cantando. Ela é a maior (ops!) e melhor cantora brasileira de todos os tempos. Do tamanho de uma “pimentinha”. Mas, cantava como um “pimentão”!
Como ninguém nem nada no mundo é perfeito – as drogas acabaram nos privando dessa voz maravilhosa e encantadora. Possuidora de uma técnica de apresentação e vocal geniais.



Elis Regina

“Elis Regina Carvalho Costa nasceu em Porto Alegre, a 17 de março de 1945 e faleceu em São Paulo, a 19 de janeiro de 1982. Foi uma cantora brasileira. Conhecida por sua competência vocal, musicalidade e presença de palco, é considerada por muitos críticos a melhor cantora popular do Brasil a partir dos anos 1960 ao início dos anos 1980; para muitos, a melhor cantora brasileira de todos os tempos, comparada a cantoras como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e Billie Holiday. Com os sucessos de Falso Brilhante (1975-1977) e Transversal do Tempo (1978), Elis Regina inovou os espetáculos musicais no país. Foi casada com Ronaldo Bôscoli, com quem teve João Marcello Bôscoli (1970); em 1972, casou-se com o pianista César Camargo Mariano, com quem teve dois filhos: Pedro Camargo Mariano (1975) e Maria Rita Camargo Mariano (1977). Aclamada no Brasil e no exterior, Elis Regina faleceu no auge de sua carreira, aos 36 anos de idade, de uma overdose de cocaína.

Elis foi a primeira grande artista a surgir dos festivais de música na década de 1960 e descolava-se da estética da Bossa Nova pelo uso de sua extensão vocal e de sua dramaticidade. Inicialmente, seu estilo era influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela Maria. Depois de quatro LP’s gravados e sem grande sucesso – Viva a Brotolândia (1961), Poema de Amor (1962), Elis Regina (1963), O Bem do Amor (1963) – Elis foi a maior revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou “Arrastão” de Vinicius de Moraes e Edu Lobo. Tal feito lhe garantiria o convite para atuar na televisão e, pouco tempo depois, o título de primeira estrela da canção popular brasileira, quando passou a comandar, ao lado de Jair Rodrigues, o mais importante programa de música popular brasileira: o Fino da Bossa. Em 1967, casou-se com Ronaldo Bôscoli, então diretor do Fino da Bossa. A partir de 1972, Elis começaria um relacionamento com César Camargo Mariano, que duraria até 1981, em uma das mais bem sucedidas parcerias da Música Popular Brasileira.

Elis Regina cantou muitos gêneros: da MPB, passando pela bossa nova, pelo samba, pelo rock e pelo jazz. Interpretando canções como Madalena, Águas de Março, Atrás da Porta, Como Nossos Pais, O Bêbado e a Equilibrista, Querelas do Brasil, registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo. Ao longo de toda sua carreira, destacou-se por cantar também músicas de artistas, ainda, pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Belchior, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar suas obras, impulsionando-os no cenário musical brasileiro. Entre outras parcerias, são célebres os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Wilson Simonal, Rita Lee, Milton Nascimento, Gilberto Gil. Com seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano, consagrou um longo trabalho de grande criatividade e consistência musical. Sua presença artística mais memorável talvez esteja registrada nos álbuns Em Pleno Verão (1970), Elis (1972), Elis (1973), Elis & Tom (1974), Elis (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Elis, Essa Mulher (1979), Saudade do Brasil (1980) e Elis (1980).

Elis Regina foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil. Elis Regina morreu precocemente em 1982, com apenas 36 anos, deixando uma vasta obra na música popular brasileira. Embora haja controvérsias e contestações, os exames comprovaram que havia morrido por conta de altas doses de cocaína e bebidas alcoólicas, e o fato chocou profundamente o país na época. Em 2013, foi eleita a melhor voz feminina da música brasileira pela Revista Rolling Stone. Elis foi citada também na lista dos maiores artistas da música brasileira, ficando na 14ª posição, sendo a mulher mais bem colocada. Em novembro do mesmo ano estreou um musical em sua homenagem Elis, a musical.” (Transcrito do Wikipédia) - Texto transportado com cortes de alguns parágrafos gentilmente roubado lá do Blog Besta Fubana. - A manchete e a primeira imagem não fazem parte do texto original - 

terça-feira, 25 de abril de 2017

LULA DA SILVA X TABACA CIA LTDA



Cicero Tavares

Um ladrão chamado Lula da Silva, nascido no antigo povoado de São Caetano, comprou uma caixa de rolo de fumo de Arapiraca, muito raro e muito caro. Tão raro e tão caro que os colocou no seguro, contra fogo, contra roubo, entre outras eventualidades da vida.

Depois de um mês, tendo fumado o rolo de fumo todo em forma de pequenos CIGARROS PACAIAS e ainda sem ter terminado de pagar o seguro, Lula da Silva entrou com um registro de sinistro contra a empresa Tabaca Cia Ltda.

Nesse registro, Lula da Silva alegou que o rolo de fumo havia sido queimado em uma série de pequenos incêndios. A Tabaca Cia Ltda. de seguros recusou-se a pagar, citando o motivo óbvio: que Lula da Silva havia consumido seu rolo de fumo de maneira usual: em pequenos cigarros.

Lula da Silva processou a seguradora… E ganhou! Ao proferir a sentença, o juiz concordou com a companhia de seguros que a ação era inconsistente. Apesar disso, o juiz alegou que Lula da Silva tinha a posse de uma apólice da companhia na qual ela garantia que o rolo de fumo era segurável e, também, que ele estava segurado contra o fogo, sem definir o que seria fogo aceitável ou inaceitável e que, portanto, ela estava obrigada a pagar o seguro. Em vez de entrar no longo e custoso processo de apelação, a empresa Tabaca Cia Ltda. aceitou a sentença e pagou os 15 mil paus a Lula da Silva, PELA QUEIMA DO ROLO DE FUMO RARO NOS PEQUENOS INCÊNDIOS FATIADOS EM CIGARROS.

Depois que Lula da Silva embolsou os caraminguás, a empresa Tabaca Cia Ltda. o denunciou e fez com que ele fosse preso, por 24 incêndios criminosos! O juiz aceitou o argumento da empresa de seguros.

Usando seu próprio registro de sinistro e seu testemunho do caso anterior contra ele, Lula da Silva foi condenado pelo Tribunal dos Sábios por incendiar intencionalmente propriedade segurada e foi sentenciado a 24 meses de prisão, além de uma multa de 24 mil paus.

MORAL DA HISTÓRIA:

Do outro lado também havia um Lula da Silva na Tabaca Cia Ltda. mais arguto e mais astuto, que descobriu a tramoia do Lula da Silva no FUMO DE ARAPIRACA e lhe pôs no papeiro sem cuspe! Nada que é ilícito fica encubado por toda vida, e Lula da Silva SE FUDEU-SE NA PAJARACA DE POLODORO. – Este texto foi gentilmente roubado lá do Blog da Besta Fubana)

segunda-feira, 24 de abril de 2017

LEE MARVIN - UM DOS PRIMEIROS DURÕES DA HISTÓRIA DO CINEMA



Por Altamir Pinheiro


A dupla de atores de filmes Cawboys,  LEE MARVIN/LEE VAN CLEEF, nada carismática, porém, os dois eram bandidos maus, ruins como o capeta,  além de cruéis, cínicos e perversos, pois representavam perfeitamente o que poderíamos chamar de maiores vilões dos filmes de faroestes. Os dois personagens malvados desempenharam papéis memoráveis em praticamente todos os filmes de bangue bangue que tão bem representaram em suas belas carreiras e se transformaram em inesquecíveis bandidões. Na verdade, os dois foram os melhores homens maus do cinema que deram muito trabalho aos mocinhos. É bom que se diga que esses dois excelentes atores sempre foram fadados a serem eternos coadjuvantes em Hollyood e, por incrível que pareça, no filme O HOMEM QUE MATOU O FACÍNORA(Com John Wayne & James Stewart), os dois LEE trabalham juntos e são parceiros...

LEE MARVIN  trabalhou com John Wayne  em  O Homem que Matou o Facínora, este filme dirigido por John Ford, é um western inserido historicamente num momento de mudanças. O Homem que Matou o Facínora se passa numa era de transição, na qual palavras como “VOTO” e “DEMOCRACIA” passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas. O enredo vem à tona, através do distinto senador dos EUA, Ransom Stoddard (James Stewart) retorna meio incógnito à pequena Shinbone, cidade onde há muitos anos iniciou sua carreira política e de onde partiu famoso, não apenas por ter insistido na importância da lei e da ordem para a prosperidade, mas, e, sobretudo, por ser o responsável pela morte de Liberty Valance (Lee Marvin) o bandido mais temido das redondezas. Porém, na verdade, este equívoco foi desvendado mais tarde, haja vista que, quem  matou o  bandido Casca Grossa Liberty Valance (Lee Marvin) foi  Tom Doniphon(John Wayne). ESTE FILME É IMPERDÍVEL,  RECOMENDO-O!!!

A galinha dos ovos de ouro chegou ou apareceu  para Lee Marvin foi mesmo no ano de 1965 com o premiadíssimo filme CAT BALLOU, que no Brasil teve a denominação de DÍVIDA DE SANGUE. O bandido durão e casca grossa ganhou o Oscar  de melhor ator por seu PAPEL DUPLO como o temível assassino sem nariz (foi arrancado por uma mordida numa luta) Tim Strawn e como Kid Shelleen, um atrapalhado beberrão que luta contra o mal. A excelente e linda JANE FONDA co-estrela como Catherine Cat Ballou, a ex-professora transformada em fora-da-lei associada ao beberrão Kid(Marvin). O cantor Nat King Cole e o comediante Stubby Kaye, também participam interpretando a canção-título, A Balada de Cat Ballou. Esta viva e alegre aventura é o exemplar máximo do western norte-americano.

A Película Cat Ballou é um Tremendo Bang Bang com um excelente musical comandado por Nat King Cole. O filme tem cenas antológicas, vale a pena assisti-lo. Pois é uma mistura de comédia faroeste de  aventura, ação e caiu bem por ter um bom elenco. Aliás, a última aparição do GRANDE Nat King  Cole, ele morreria logo após as filmagens com câncer no pulmão, diga-se de passagem sua morte foi prematura com apenas 45 anos de idade. Quanto a Lee Marvin morreu em  1987 com 63 anos, no "Tucson Medical Center" em Tucson (Arizona - EUA), vítima de um ataque cardíaco fulminante (infarto).

Como já fora dito, Marvin ganhou o Oscar de melhor ator em 1965, por DÍVIDA DE SANGUE - “Cat Ballou” -, que fez ao lado de Jane Fonda. Nesse filme ele faz duplo papel: o do pistoleiro BOM, eternamente bêbado e que ajuda a personagem de Fonda, e o pistoleiro MAL. O filme foi indicado em  quatro categorias para o Oscar, recebendo somente o de MELHOR ATOR, entregue para LEE MARVIN. Na entrega do Oscar Lee fez um dos agradecimentos mais rápidos da história daquela premiação dizendo apenas: “Metade deste prêmio pertence a um cavalo que está por aí pelo vale” . Se soubesse o rumo que sua carreira tomaria após “Cat Ballou”, passando a integrar o rol dos astros mais bem pagos de Hollywood, Lee poderia dizer que devia também ao cavalo BORRACHÓN ter se tornado um milionário. A propósito, veja esta cena abaixo de Kid & Borrachón!!!












sábado, 22 de abril de 2017

MÉDICOS CUBANOS

 
Alamir Longo
Não pensem em correntes. Em algemas. Em porões fétidos. Em gente suja e maltrapilha. Estes são os escravos normalmente libertados das pequenas confecções das grandes cidades, vindos de países miseráveis.
Agora pense em pessoas vestidas de branco. Com diplomas universitários. Que exibem sorrisos simpáticos e uma grande alegria em servir o próximo, como se estivessem em uma missão humanitária. Estes são os médicos escravos cubanos que o Brasil traficou, cometendo toda a sorte de crimes hediondos contra os direitos humanos, que só republiquetas totalitárias, a exemplo da Venezuela, ousaram cometer.
E vamos aqui deixar ideologias de lado. E até mesmo as discutíveis competências profissionais. Vamos ser civilizados e falar apenas de pessoas, de seres humanos, de gente.
O Brasil democrático é signatário de uma dezena de tratados internacionais que protegem os trabalhadores. No entanto, o Governo do PT firmou um convênio com Cuba, um país que está traficando pessoas para fins econômicos. Cuba está vendendo médicos. Cuba utiliza de coerção, que é crime, para que estes escravos de branco sejam enviados, sem escolha, para onde o governo decidir. Isto é crime internacional. Hediondo. Que nivela o Brasil com as piores ditaduras.
E não venham colocar a Organização Pan Americana de Saúde como escudo protetor destes crimes contra a Humanidade. É uma entidade sabidamente aparelhada por socialistas, mas que, ao que parece, pela primeira vez assume o papel de “GATO”, o operador, o intermediário, aquele que aproxima as partes, que fecha o negócio, que “LAVA” as mãos dos criminosos que agem nas duas pontas. Não há como esconder que o Governo do PT está pagando a Ditadura de Cuba para receber mão de obra em condições análogas à escravidão, como veremos neste post.
O trabalhador estrangeiro tem, no Brasil, os mesmos direitos de um trabalhador brasileiro. Tem os mesmos ônus e os mesmos bônus. Não é o que acontece neste convênio que configura um verdadeiro tráfico em massa de pessoas de um país para outro. Os escravos cubanos não pagarão Imposto de Renda e INSS. Sobre um salário de R$ 10 mil, deveriam reter mais de R$ 2.700. Pagariam em torno de R$ 400 de INSS. Mas também teriam direito ao FGTS, ao aviso prévio, às férias, ao décimo terceiro salário. Não é o que acontece.
O escravo cubano não recebe o seu salário. Ele é remetido para um governo de país. É como se este país tivesse vendido laranjas. Charutos. Rum. Ou qualquer commodities. A única coisa que o trabalhador recebe é uma ajuda de custo para tão somente sobreviver no país pois, em condição análoga à escravidão, este médico cubano receberá alojamento e comida das prefeituras municipais. Trabalhará, basicamente, por cama, comida e sem nenhum direito trabalhista.
Outro crime do qual o Governo do PT é mentor, é idealizador, é fomentador, é financiador, é concordar com as práticas de coerção exercida por Cuba quando VENDE os seus médicos escravos. O passaporte é retido pela Embaixada de Cuba no Brasil. A família fica em Cuba, sem poder sair do país. O escravo cubano não pode mudar de emprego, pois se o fizer a sua família sofre perseguição. Existe ameaça. Existe abuso de autoridade. Existe abuso de poder econômico. Existe retenção de documento para impedir a livre locomoção. Existe lesão ao Fisco. Sonegação. E, por conseguinte, sendo dinheiro originário de crimes, remessa ilegal de divisas do Governo do PT para a Ditadura de Cuba.
Este convênio que o Governo do PT está fazendo com Cuba não resiste a uma fiscalização do Ministério do Trabalho e a uma auditoria do Ministério Público. São tantos os crimes cometidos contra a Humanidade e contra os Direitos Humanos que envergonham a todos os brasileiros.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, QUE FOI(GRIFO NOSSO)candidato ao governo de São Paulo, deveria ir a ferros junto com os bandidos mensaleiros do seu partido. A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário de então, está em silêncio obsequioso.
A partir do momento em que 4.000 cubanos botaram o pé no solo brasileiro, nosso país se transforma num campo de concentração e numa imensa prisão para escravos políticos.
A nossa Constituição será rasgada, pois:
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(…) III ? ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
Da mesma forma, o Governo do PT está jogando no lixo o Decreto nº 5.948, de 26 de Outubro de 2006, que trata da Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, que tem definições fundamentais sobre o tema:
Art. 2°. § 4o A intermediação, promoção ou facilitação do recrutamento, do transporte, da transferência, do alojamento ou do acolhimento de pessoas para fins de exploração também configura tráfico de pessoas.
Art. 2°. § 5° O tráfico interno de pessoas é aquele realizado dentro de um mesmo Estado-membro da Federação, ou de um Estado-membro para outro, dentro do território nacional.
Art. 2o. § 6° O tráfico internacional de pessoas é aquele realizado entre Estados distintos.
Art. 2° § 7o O consentimento dado pela vítima é irrelevante para a configuração do tráfico de pessoas.
Ou seja: o que determina se existe a escravidão não é o depoimento do escravo, pressionado por dívidas, sem documentos ou tendo a integridade da sua família ameaçada, mas sim o que a sua situação configura, mediante fiscalização.
Com a importação em massa dos médicos escravos cubanos, os acordos internacionais firmados pelo Brasil contra a escravidão serão derrogados. Não seremos mais uma democracia.
Se alguém tem alguma dúvida sobre isso, leia o MANUAL DE COMBATE AO TRABALHO EM CONDIÇÕES ANÁLOGAS ÀS DE ESCRAVO, publicado pelo Ministério do Trabalho.
E sinta vergonha, talvez um pouco de medo, de ser brasileiro.
Eu desafio o Governo do PT a exigir que o médico cubano tenha em mãos o seu passaporte.
Eu desafio o Governo do PT a exigir que o médico cubano tenha uma Carteira de Trabalho.
Eu desafio o Governo do PT a depositar o salário do médico cubano em uma conta pessoal, que lhe garanta livre movimentação.
Eu desafio o Governo do PT a garantir todos os direitos trabalhistas ao médico cubano.
Eu desafio o Governo do PT a cumprir a Lei, a Constituição e os Tratados Internacionais.”
——
A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua;
existem homens presos na rua e livres na prisão.
É uma questão de consciência.” (Mahatma Ghandi) - Este texto foi gentilmente roubado lá do Blog da Brdta Fubana -

sexta-feira, 21 de abril de 2017

ARROMBOU A TABACA DE XOLINHA ! ! !




O empresário Aldemário Pinheiro Filho, vulgo Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, prestou depoimento nesta quinta (20) ao juiz federal Sérgio Moro, na ação penal do triplex do Guarujá, e confirmou que o imóvel é mesmo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula também é réu neste processo.

Léo Pinheiro também relatou ter recbido ordens expressas de Lula, em maio de 2014, para destruir povas que pudessem incriminá-lo. “Lula me orientou a destruir documentos durante a Lava Jato”, disse em depoimento ao juiz Sérgio Moro. Pessoas próximas ao empreiteiro já haviam antecipado que Pinheiro iria ‘esclarecer tudo’ sobre o imóvel.

A Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República sustentam que o petista recebeu propinas da OAS no montante de R$ 3,7 milhões.

Segundo a acusação, uma parte do montante foi investido em obras no apartamento do Condomínio Solaris, no Guarujá.
O restante, R$ 1 milhão, foi usado para armazenamento de pertences que Lula ganhou quando estava na Presidência da República.

De acordo com o Ministério Público Federal, a empreiteira OAS bancou tais despesas por ter sido beneficiada em contratos com a Petrobras. - Texto gentilmente roubado lá do Blog da Besta Fubana - 

quinta-feira, 20 de abril de 2017

DILMA SERÁ PRESA ANTES DA ELEIÇÃO DE 2018

A ex-presidente Dilma Rousseff reagiu da pior maneira possível ao ser informada que os inquéritos abertos contra ela pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, VÃO PARAR NA MESA DO JUIZ SÉRGIO MORO EM TEMPO RECORDE. A petista ficou irritadíssima ao saber que não haverá nem tempo para buscar foro privilegiado nas eleições de 2018, pois a expectativa é que antes disso ela já tenha sido condenada e impossibilitada de concorrer a cargos eletivos pela Lei da Ficha Limpa.

Interlocutores tentaram minimizar o impacto da notícia, afirmando que Dilma não corria o risco de prisão imediata e que poderá recorrer de eventuais sentenças. Mas a tentativa de confortá-la acabou irritando ainda mais a petista, que reagiu explosivamente a notícia de que havia caído definitivamente na Lava Jato.

"A DILMA SEMPRE FOI GROSSA COM SEUS AUXILIARES EM DIVERSAS CIRCUNSTÂNCIAS, MAS DESTA VEZ ACHO QUE ELA EXAGEROU NA DOSE", afirmou o contato no Brasil de um dos assessores da ex-presidente que viajou com ela para os Estados Unidos no início do mês. A fonte não quis fornecer maiores detalhes sobre a reação explosiva de Dilma.

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, deve encaminhar nos próximos dias todos os inquéritos contra pessoas sem foro privilegiado para a primeira instância. No caso da ex-presidente Dilma, seu inquérito será remetido para a 13ª Vara Federal de Curitiba, aos cuidados do juiz Sérgio Moro. Caberá ao magistrado dar andamento aos inquéritos oriundos da delação dos 78 executivos da Odebrecht. A EX-PRESIDENTE DILMA ESTÁ IMPLICADA EM CRIMES COMO LAVAGEM DE DINHEIRO, ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA E FALSIDADE IDEOLÓGICA ELEITORAL. – Fonte: Imprensa Viva -


SABE O QUE LULA DISSE A SÍLVIO SANTOS: QUEM QUER DINHEIRO?!?!?!


AO VENDER UM BANCO FALIDO A LULA, SÍLVIO SANTOS ESCAPOU FEDENDO!!!

Ao comprar o Panamericano, a Caixa pode ter salvado a pele do seu dono, Silvio Santos, mas salvou também dirigentes de fundos de pensão com milhões aplicados no banco falido. Por isso, a Operação Conclave, da Polícia Federal, desta quarta (19), tem conexão com a Greenfield, que devassa fundos de pensão como Petros, da Petrobras, com R$340 milhões aplicados no Panamericano na época da compra. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Só para citar esse caso, o fundo de pensão do Petros era chefiado por Wagner Pinheiro, conhecido por suas profundas ligações ao PT. Ao comprar o banco Panamericano, salvando dirigentes de fundos ligados ao PT, a Caixa-Par pagou R$740 milhões pelo mico. As suspeitas de corrupção na negociata Caixa-Panamericano são tão sólidas que a Justiça bloqueou R$1,5 bilhão dos suspeitos.


quarta-feira, 19 de abril de 2017

ODEBRECHT EXECUTOU REFORMA NO SÍTIO DE LULA




DELATOR DIZ QUE AJUDOU ADVOGADO DE LULA A OCULTAR QUE ODEBRECHT EXECUTOU REFORMA DE SÍTIO EM ATIBAIA E DIZ TAMBÉM  QUE COMPROU COFRE PARA GUARDAR DINHEIRO DA OBRA NA PROPRIEDADE FREQUENTADA PELA FAMÍLIA DE LULA; INSTITUTO LULA AFIRMOU QUE "O SÍTIO NÃO É DE PROPRIEDADE DO EX-PRESIDENTE".


Responsável pela obra do sítio de Atibaia (SP) frequentado pela família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o engenheiro civil Emyr Costa contou à Procuradoria Geral da República (PGR) que ajudou a elaborar um contrato falso para esconder que a Odebrecht havia executado a reforma da propriedade rural. Costa relatou ainda que comprou um cofre para guardar R$ 500 mil repassados, em espécie, pela empreiteira para executar a obra.

O sítio está registrado em nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, sócios do filho do ex-presidente, Fábio Luis Lula da Silva. No entanto, os investigadores da Lava Jato dizem que há indícios de que a propriedade pertenceria ao ex-presidente da República e de que a escritura apenas oculta o nome do verdadeiro dono. Em janeiro, a Polícia Federal pediu ao Ministério Público Federal para prorrogar o prazo de encerramento do inquérito que investiga o caso. O Instituto Lula afirmou que "o sítio não é de propriedade do ex-presidente".  "SEUS DONOS JÁ PROVARAM TANTO A PROPRIEDADE QUANTO A ORIGEM LÍCITA DOS RECURSOS QUE UTILIZARAM NA COMPRA DO SÍTIO", diz a nota.

Segundo Costa – que atuava como engenheiro da Odebrecht Ambiental –, ele usou o dinheiro para pagar, semanalmente, a equipe de engenheiros e operários e os materiais de construção da reforma do sítio. Emyr Costa contou detalhes da obra em depoimento de delação premiada com o Ministério Público. Ele é um dos 78 executivos e ex-dirigentes da empreiteira que fizeram acordo com a PGR para relatar irregularidades cometidas pela construtora em troca de eventual redução de pena. Em um dos trechos do depoimento de 32 minutos à PGR, O ENGENHEIRO EXPLICOU AOS PROCURADORES COMO AUXILIOU O ADVOGADO ROBERTO TEIXEIRA – AMIGO DO EX-PRESIDENTE – E O EX-DIRIGENTE DA ODEBRECHT ALEXANDRINO ALENCAR A REDIGIR UM CONTRATO FALSO PARA MAQUIAR O ENVOLVIMENTO DA CONSTRUTORA NA REFORMA DO SÍTIO. Conforme o delator, na reunião com Teixeira e Alexandrino, ele informou que as despesas da obra seriam pagas em dinheiro vivo e que seria subcontratada uma empreiteira menor para executar o serviço.


Em meio à conversa, destacou Costa, Roberto Teixeira sugeriu que o engenheiro procurasse o empreiteiro para elaborar um contrato de prestação de serviços em nome do proprietário que aparece na escritura do imóvel, FERNANDO BITTAR. Diante da proposta do advogado, contou o delator, ele próprio sugeriu que fosse colocado no contrato um valor inferior aos R$ 700 mil que foram gastos na obra. Emyr Costa explicou que decidiram definir que a reforma havia custado R$ 150 mil para que ficasse compatível com a renda de Bittar.  "EU FUI LÁ PARA QUE NÃO APARECESSE QUE FOI FEITO PELA ODEBRECHT EM BENEFÍCIO DE LULA. VAI LÁ E FAZ UM CONTRATO ENTRE BITTAR E CARLOS RODRIGO DO BRATO, QUE TEM UMA CONSTRUTORA E, NESSE MESMO OBJETO, EU DECLAREI: SAUNA, COLOCA UM VALOR ATÉ MAIS BAIXO PARA SER COMPATÍVEL COM A RENDA DO BITTAR", observou Costa. "A GENTE COLOCOU MAIS BAIXO QUE OS 700 MIL [REAIS]. COLOCAMOS 150 MIL E EU FIZ O CONTRATO PESSOALMENTE, MARQUEI UMA REUNIÃO, LEVEI O CONTRATO, PEDI PARA ELE ASSINAR E EMITIR UMA NOTA NO VALOR DO CONTRATO. ELE ME DEVOLVEU E EU E EU VOLTEI UM DIA ANTES PARA O SENHOR ROBERTO TEIXEIRA EU FUI SOZINHO E ME REGISTREI NOVAMENTE NA PORTARIA", complementou.



COFRE


Emyr Costa afirmou que foi destacado para coordenar a obra do sítio no final de 2010 em uma conversa com o executivo Carlos Paschoal, responsável pelas operações da Odebrecht em São Paulo. Segundo o engenheiro, à época ele comandava os projetos de saneamento da construtora entre São Paulo e São Caetano do Sul, município do Grande ABC. Ele explicou à PGR que a Odebrecht entregou a ele R$ 500 MIL EM ESPÉCIE PARA QUE ELE ADMINISTRASSE A REFORMA DO SÍTIO. O delator disse aos procuradores que nunca tinha visto tanto dinheiro vivo. A cifra elevada fez com que ele decidisse COMPRAR UM COFRE PARA GUARDAR O DINHEIRO. Costa destacou que, todas as semanas, SACAVA R$ 100 MIL DO COFRE para entregar à empresa subcontratada para fazer a reforma.

“EU PEGUEI TODA INFORMAÇÃO E MOSTREI PARA CARLOS PASCHOAL E DISSE QUE ERA NECESSÁRIO 500 MIL [REAIS]. ELE ME AUTORIZOU A COMEÇAR O TRABALHO E DISSE QUE IA ENTREGAR O DINHEIRO ATRAVÉS DESSA EQUIPE DE OPERAÇÕES ESTRUTURADAS. ELE PEDIU PARA LIGAR PARA A SENHORA MARIA LÚCIA SOARES. EU NUNCA TINHA FEITO UMA OBRA DESSA NATUREZA E COMPREI UM COFRE. SEMANALMENTE, EU ENTREGAVA R$ 100 MIL. EU RECEBI ESSE DINHEIRO EM ESPÉCIE”, contou o delator.

"[Paschoal] me disse que era para eu destacar um engenheiro de confiança para mandar até o apartamento do Lula e fosse até o sitio de Atibaia fazer umas reformas. Essa reunião foi na construtora", disse Emyr Costa aos procuradores, ressaltando que ouviu de seu chefe que a propriedade também era utilizada por Lula.


REFORMA


O engenheiro contou no depoimento que a reforma do sítio de Atibaia incluiu a construção de uma CASA PARA OS SEGURANÇAS da Presidência da República que atuavam na equipe de Lula, SUÍTES NA CASA PRINCIPAL, DUAS ÁREAS DE DEPÓSITOS PARA ADEGA e QUARTO DE EMPREGADA, SAUNA, CONSERTO DE VAZAMENTO DA PISCINA e CONCLUSÃO DE UM CAMPO DE FUTEBOL.

Dono da Odebrecht, o empresário Emilio Odebrecht afirmou em depoimento, no acordo de delação premiada, que A REFORMA DO SÍTIO DE ATIBAIA CUSTOU À CONSTRUTORA CERCA DE R$ 700 MIL. Emílio afirmou, ainda, que a propriedade sempre foi tratada dentro da empresa como se pertencesse ao ex-presidente da República. Segundo o empresário, FOI A EX-PRIMEIRA-DAMA MARISA LETÍCIA QUEM PEDIU AJUDA PARA CONCLUIR AS OBRAS, que já estavam em andamento no sítio. O pedido, relata Emílio, foi feito em 2010, no último ano do segundo mandato de Lula na Presidência da República.

No ano passado, o instituto já havia se pronunciado sobre o sítio, afirmando que o ex-presidente frequenta o local desde que encerrou o mandato (em 2011); que o sítio pertence a "AMIGOS DA FAMÍLIA"; e que "A TENTATIVA DE ASSOCIÁ-LO A SUPOSTOS ATOS ILÍCITOS TEM O OBJETIVO MAL DISFARÇADO DE MACULAR A IMAGEM DO EX-PRESIDENTE". - Fonte: G1 -


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - BANDIDO NÃO DÁ E NEM PASSA RECIBO DO ROUBO... 


O JUIZ EMPURROU ATÉ OS "ZOVO" NO LULA!!!



CONFORME FALOU O MEU PROFESSOR DA BESTA FUBANA BERTO FILHO, O JUIZ SÉRGIO MORO:

Butou sem vaselina no furico do sabidinho.
Butou até os zovos.
Sem vaselina e com a pajaraca enrolada em arame farpado.
Arroxa, dotô!!!
A banda honesta e decente do Brasil agradece do fundo do coração.