terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A polícia raspou a cabeça do MILIONÁRIO do Brasil: EIKE. O mesmo destino terá o BANDIDÃO que assaltou o país: LULA...






Desde Pablo Escobar, que apareceu na lista dos bilionários da revista “Forbes” na primeira edição, em 1987 – e em outros seis números seguidos–, nenhum dos que chegaram a estar entre os dez maiores bilionários havia sido preso até hoje. Pablo Escobar, líder do Cartel de Medellín, fez fortuna com o tráfico internacional de drogas. Ao listá-lo entre os homens mais ricos do mundo, a publicação americana estimou sua fortuna em US$ 3 bilhões. El Patrón, como era conhecido, foi preso em 1991 e fugiu da cadeia no ano seguinte. Acabou morto em 2 de dezembro de 1993 pela polícia e Exército colombianos. Ele recebeu seis tiros e morreu um dia depois de fazer 44 anos.
O anúncio de que o empresário Eike Batista era foragido daJUSTIÇA Eque teve a prisão preventiva decretada na Operação Eficiência colocou o ex-bilionário em situação semelhante à de Pablo Escobar.
Em 2012, Eike Batista era o sétimo homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões. No ano seguinte, com perdas expressivas, caiu para a centésima posição no ranking da “Forbes”. Em2014 JÁ ESTAVA fora do ranking que lista os 1.645 bilionários do mundo.
Além de Eike e Escobar, outros bilionários tiveram problemas nos últimos anosCOM A JUSTIÇA de seus países, mas nenhum doTOP 10 da revista americana. Em 2007, o presidente da Hyundai Motor, Chung Mong Koo, de 78 anos, foi condenado a três anos de prisão pela Justiça sul-coreana. Ele foi acusado de retirar mais de US$ 100 milhões da montadora e de empresas ligadas ao grupo para uso pessoal e para pagar propinas a políticos. O empresário era o 5º mais rico da Coreia do Sul em 2016 e o número 351 na lista da “Forbes”.
Outro sul-coreano que também apareceu na lista dos bilionários e esteve na mira da justiça por mais de dez anos é Chey Tae-won, presidente do conglomerado empresarial SK Corp. Tae won havia sido condenado por irregularidades contábeis, em 2005, mas a Alta Corte de Seul suspendeu a sentença de três anos.
Dez anos depois, a presidente Park Geun-hye perdoou o empresário que havia sido condenado em janeiro de 2013 a quatro anos de prisão por apropriação indevida de fundos da empresa. Tae-won é o número 569 na lista da Forbes e o oitavo mais rico da Coreia do Sul.
Silvio Berlusconi, ex-primeiro-ministro italiano e empresário de comunicação, é outro empresário que aparece na lista da revista americana e que teve de prestar contas à justiça de seu país. Acusado de fraude fiscal, Berlusconi cumpriu pena de meia jornada estabelecida pela Justiça comOS PACIENTES DE Alzheimer do Centro de Assistência de Cesano Boscone, na região de Milão. A sentença foi resultado do ‘caso Mediaset’, um de seus muitos problemas judiciais. Ele figura na posição 188 da lista da “Forbes” e é o quinto homem mais rico da Itália. – Fonte: Jornal A Folha. – A imagem e a manchete não fazem parte do texto original –


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: -POR MUITO QUE O LULA TENHA ROUBADO ELE NUNCA DESFILARÁ NA CAPA DA REVISTA FORBES. A MESMA COISA NÃO SE PODE DIZER DO LULINHA...


sábado, 28 de janeiro de 2017

RITA PAVONE TAMBÉM ESTEVE NO BRASIL



Por Altamir Pinheiro

Que maravilha eram nossos bailes de garagem ou  em salão paroquial, como também nos “ASSUSTADOS” ou nas casas de fazendas  das amigas,  nos anos 70, ouvindo os “BULACHÕES” em radiola portátil de braço quando a gente fazia uma cota para comprar  6  pilhas Eveready(a pilha do gato)  e estar com essa menina irreverente, sardenta e pequena cantando músicas maravilhas e interpretando uma canção que tinha como compositor Sergio Endrigo, intitulada DATEMI UN MARTELLO, música esta, que tinha como introdução em ritmo de YEYEYÊ: Ah, ah, ah, rá... Thiu riu, thiu rá... Ah, ah, ah, rá... Thiu riu, thiu rá... Se italiano fosse, diria: “AMO QUESTA CANZONE. RITA È MERAVIGLIOSA!!!”. Sendo brasileiro fico a me perguntar: Por que não multiplicaram os finais dos anos 60 e toda à década de 70 por mais alguns séculos?!?!?! 

Difícil acreditar que RITA PAVONE,  hoje,  esteja com  mais de 70 anos, quando nos deparamos com aquele teipe, da TV RECORD, nos idos de 1964 quando Rita esteve a primeira vez no Brasil, ainda muito giovani(com apenas 22 anos), sublime e meravigliosa. No que se refere ao cantor e compositor Sergio Endrigo, morreu em 2005,  de câncer, aos 72 anos de idade em Roma. ENDRIGO ficou conhecido no Brasil nos anos 60, por ser o autor de CANZONE PER TE, com a qual o brasileiro Roberto Carlos ganhou o Festival de San Remo, em 1968: La festa è appena cominciata / È già finita...

Deixando um pouco a nostalgia de lado, vamos no ater a carreira de Rita Pavone como atriz, principalmente nos faroestes. Pois bem!!! Como afirma o crítico de cinema Miguel Cerqueija, “RITA É UMA DAS MAIS ENCANTADORAS ARTISTAS DO TEMPO PRESENTE. ELA É SEM DÚVIDA UMA PESSOA ABENÇOADA”.  No cinema, mesmo sem ter aparecido em tantos filmes como Elvis Presley, Rita Pavone ocupa um público-alvo importante no cinema, bem superior à maioria dos artistas da canção internacional. Então com 18 anos, um tico de gente, magra e miúda (1,50m), Rita Pavone interpreta magistralmente o garoto Gian Burrasca em suas aventuras / desventuras familiares e estudantis. Hoje a série é “cult”, tendo sido reprisada pelas televisões,  e recentemente saiu em DVD. Em 1967 Pavone estrela “Little Rita nel West” e “La feldmarescialla”, fitas co-estreladas por TERENCE HILL. Em “RITA NO OESTE” – faroeste cômico divulgado nos cinemas brasileiros e também em VHS. Há muitas outras participações de Rita no cinema; em sua maioria porém são inclusões de suas gravações nas trilhas sonoras. Que aliás, de muito bom gosto. Uma das razões da pouca participação dela na cinematografia é que Rita praticamente trocou o cinema pelo teatro.
No  Faroeste Spaghetti, o bangue bangue à italiana, seu filme de destaque é Os Pistoleiros do Oeste(1967). Quanto à sua carreira que já vai com mais de 50 anos de estrada, durante todo esse tempo, Rita Pavone esteve quatro vezes no Brasil. Suas turnês foram nos anos de 1964, 1965, 1970 e a última foi há precisamente 30 anos, em 1987. Nesse ínterim, como curiosidade, no ano de 1968, ela esteve no Brasil, só que desta vez fora em VIAGEM DE NÚPCIAS. No dia 5 de abril de 68, Rita Pavone e Teddy Reno (SEU EMPRESÁRIO) chegam ao Rio de Janeiro, em viagem de lua-de-mel(Rio e São Paulo), e hospedaram-se no Copacabana Palace Hotel. O casal foi ao Pão de Açucar, à praia de Copacabana, os dois tomaram banho de mar e depois viajaram para Nova Friburgo. Aí, naquele friozinho gostoso Foi só love, muito love... Há pouco mais de 10 meses a coroa enxuta, Rita Pavoni postou em sua página no Facebook, que ela e Teddy Reno comemoram em Londres os 50 anos de casamento no religioso. Eles se casaram em Lugano(Suíça).

Por fim, Têm certas coisas hoje em dia que dá vontade de falar DATEMI UN MARTELLO (DÊ-ME UM MARTELO). Naquele tempo, os artistas mostravam os seus talentos e as suas vozes e não como hoje que mostram as suas tatuagens, piercings, exibicionismo repugnante como as coxas e a bunda de fora ou mostrando o “TAIO” do xico rachado com a calcinha enfiada,  ou tem que fazer publicidade a sua vida privada, como forma de compensar a sua falta de talento ou então participar de filmes tipo FUSCÃO PRETO(bebendo álcool e fumando sem parar. Meu deus do Céu diga que isso é mentira... ). Tô mentindo XUXA MENEGHEL?!?!?!





quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

GEORGE HILTON: “Vou, Mato e Volto”




Por Altamir Pinheiro

No último dia 17 de janeiro de 2017, agora, o ator George Hilton, 82 anos, nascido no Uruguai e que ficou famoso no cinema italiano estrelando dezenas de Faroeste Spaghetti, o bangue bangue à italiana, como “VOU, MATO E VOLTO”, de 1968, foi homenageado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro ao mesmo tempo que participou de um bate-papo com os que se fizeram presentes no museu. Jorge Hill Acosta y Lara Tornou-se uma grande estrela do cinema italiano dos anos 60 e 70, com Terence Hill, Franco Nero e Giuliano Gemma. Talvez, George Hilton tenha sido o melhor intérprete do personagem SARTANA  na década de 1970.  Para nós brasileiros, este NOME lembra muito um desastrado ministro que a Dilma teve, o George Hilton que fora o Ministro dos Esporte no governo da ex-presidenta. Um picareta do PRB, pastor da Igreja Universal do Bispo Macedo, que  foi flagrado, em 2005, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, com quase um milhão de reais  em espécie. O dinheiro estava distribuído em 11 caixas de papelão. Pasmem, esse pastor foi Ministro das Olímpiadas, aqui, no Brasil.

Voltando ao ator, o uruguaio Jorge Hill Acosta y Lara começou sua carreira  no ano de 1955 em Buenos Aires, logo após foi à procura de novos horizontes em 1963 conseguiu  dar novamente um grande salto em sua carreira para se estabelecer na Itália, e com o nome final do GEORGE HILTON com o passar do tempo conseguiu a cidadania italiana. Possui cerca de 80 filmagens como ator. Entre tantos, destacam-se: Sartana O Retorno(1970); Mais Um para o Inferno(1968); Sartana Chegou para Matar(1972); Chamo-me Aleluia(1971); Com Sartana Cada Bala É Uma Cruz(1970); Bandoleiros Violentos em Fúria(1968); Hora de Matar(1968); Tempo de Massacre(1966); Aleluia para Django(1967); Troque sua Pistola por um Caixão(1970); Vou, Mato e Volto(1967).


No começo do mês de janeiro deste ano, o veterano ator, George Hilton, de 82 anos de idade, esteve em Sorocaba(SP), com muita simpatia e atenção, atendeu fãs por onde passou. Um dos grandes protagonistas de gêneros populares do cinema italiano, O ator esteve no Brasil para uma homenagem que aconteceu no último dia 17, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, onde foi exibido um de seus filmes: “O ESTRANHO VÍCIO DA SENHORA WARDH”, de 1971. O uruguaio que mora na Itália desde 1964, Hilton faz parte de um seleto grupo de uruguaios que conquistaram o mundo. Os filmes que participou até hoje são grande influência em cinematografias do mundo inteiro e são referências para ícones do cinema. Entre os mais de 70 filmes que gravou, Hilton elege apenas quatro preferidos: “TEMPO DE MASSACRE” ao lado de Franco Nero, “A CAUDA DO ESCORPIÃO”,  “OS QUATRO MALVADOS” e “MEU CARO ASSASSINO”. "Foram os que mais gostei de ter trabalhado, os mais importantes para mim": disse. Na sua passagem pelo Brasil, agora em 2017, também se referiu as atrizes quando afirmou que, Sophia Loren(82 anos) e Gina Lollobrigida(89 anos)  são mulheres espetaculares,  "Mas, para mim, as duas mulheres mais bonitas de toda a história do cinema foram, sem dúvida, Ava Gardner e Marilyn Monroe", disse.

George Hilton afirmou que apesar de ser um oitentão ainda tem muito para contribuir com o cinema europeu. Afirmou ainda que continua sendo   fã incondicional dos filmes sobre o cangaço e de Sônia Braga no cinema brasileiro,  Hilton disse que ainda tem muito para contribuir com o cinema europeu, e adiantou que está envolvido em um projeto que irá reunir os grandes nomes do Espaghetti Western do passado, com os novos atores do cinema italiano. "Queremos fazer um grande filme, como antigamente", finalizou.

Com 82 anos bem vividos e ainda em excelente forma, GEORGE HILTON, continua, sendo o meu ator predileto de filme de cawboy. O cara é bonito, eclético e um tremendo gozador das caras dos bandidos babacas. É O QUE PODEMOS CHAMAR DE  ARTISTA TIRADOR DE SARRO DE BANDIDO BARBUDO BABACA. Lendo os bons críticos de cinema percebe-se claramente que parece mentira, mas houve um período da história do cinema em que o império prateado de Hollywood chegou a ser seriamente desafiado por outra cinematografia. Durante as décadas de 1960 e 1970, a Itália invadia amplamente não só as telas dos circuitos de arte, através de um pelotão de cineastas que dificilmente serão superados – como De Fellini, Antonioni, Visconti, Pasolini, Bertolucci e Zeffirelli. 

Outra coisa também  que arrastava multidões aos grandes cinemas e às salas “POEIRENTAS” em todas as partes do mundo, com seus devidos espectadores carregando sua cadeira ou tamborete para o local de projeção de fitas de rolo,  atraídos por uma produção maciça em vários gêneros que caíram no gosto do povão, como os épicos e mitológicos que eram as películas de Hércules e Macistes; os melodramas e a comédia erótica, com filme de mistério, turbinada com altas doses de erotismo e violência, e – é claro – o famigerado WESTERN SPAGHETTI, com seu bando de Ringos, Sartanas, Sabatas e Djangos, vividos por estrelas como Franco Nero, Giuliano Gemma, Clint Eastwood, Terence Hill e  GEORGE HILTON.  Tudo e todos menosprezados em suas respectivas épocas pela crítica feminista, as Mary anti-machiista  ou os Johns acadêmicos, em vigor. Em Los Angeles, também  prosperou por um certo período o fim da Era de Ouro de Hollywood e seus estúdios – cujo marco é o colossal “CLEÓPATRA” (1963),  com Elizabeth Taylor – e a invenção da Nova Hollywood, no meio dos anos 1970. Tratava-se nada mais nada menos dos filmes de WESTERN. Queiram ou não os cinéfilos ANTI-BANG BANG,  que só agora caíram na real em admitir que, os filmes de caobói, até hoje, continuam sendo transformados em objetos de culto e veneração. Há um  gostoso e proveitoso excesso de paixão sagrado e adorado no mundo inteiro pelos filmes  que revolucionaram a sétima arte nos meados do   Século XX: o nome dessa modalidade de cinema chama-se, FAROESTE!!!






JOHN WAYNE: “O Homem que Matou o Facínora”






Por Altamir Pinheiro

Se vivo fosse estaria completando 110 anos, JOHN WAYNE, um dos atores mais emblemáticos dos filmes faroestes era considerado  o PAPA dessa modalidade de cinema. Não era preciso ninguém dizer a John Wayne que ele não era um bom ator. Ele era o primeiro a dizer, conforme nos confidencia o bom crítico de cinema Inácio Araujo. Na minha simplória análise, Henry Fonda pode ter sido a efígie da virtude;  Lee Van Cleef a encarnação do mal; GeorgeHILTON ou Terence Hill o bonitão ou até mesmo o galhofeiro do Oeste; James Stewart, a prova de que o valor moral precede a virtude física. Foram caubóis absolutos. Mas WAYNE ia além. Ele era dotado de uma vulgaridade que ninguém mais tinha. O grandalhão de um metro e noventa nasceu em 26 de maio de 1907, com o nome de MARION  MICHAEL MORRISON, no CONDADO  de Winterset, Iowa.

Pois bem!!! Em que pese meus singelos conhecimentos a respeito do assunto e um pesquisador como também um estudioso nato dos ícones do cinema de faroeste, caubói ou bangue bangue, lendo sobre o PAPA DO FAROESTE, percebe-se claramente que John Wayne não se espantava. Era dotado de um conhecimento prático. Sua sabedoria podia ser limitada, mas era enormemente precisa. Se outros grandes caubóis encarnaram as virtudes da América, Wayne trazia também seus defeitos. Não era apenas um adepto da vida em liberdade dotado de espírito de conquista. Era quase sempre TRUCULENTO, não raro AMBICIOSO demais, por vezes SÁDICO. Nos melhores papéis, está longe de ser um mocinho: o Ethan Edwards de "RASTROS DE ÓDIO" (1956) e o Dunson de "RIO VERMELHO" (1948) estão longe de ser figuras que possuíam algumas  virtudes de caráter. Só Duke(apelido dele na infância) poderia ser cheio de ódio, vingativo, racista, violento. Isso sem deixar de suscitar a admiração do espectador pelo homem mal. Seu início de carreira em Hollyood foi bastante conturbado, haja vista que o ator foi condenado a uma série infindável de filmes "B" até ser resgatado por John Ford para estrelar "NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS" (1939). O filme emplacou. E também a imagem de Wayne como protótipo do herói americano em tempo de guerra. Guerra, aliás, por conta da qual fez uma pilha de filmes secundários.

Em se tratando dos monstros sagrados do cinema mundial,  entre atuações e participações, o norte-americano possui cerca de 150 filmagens como ator. Mas o que marca realmente JOHN WAYNE, tanto quanto o seu contemporâneo Kirk Douglas que ainda é vivo e completou recentemente, 100 anos de idade (os dois trabalharam juntos no filme Gigantes em Luta),  é o seu primórdio como galã, em uma época onde os "DURÕES" eram o que ditavam a indústria do faroeste. Tanto Wayne como Kirk  são   lendas atualizadas do cinema de bang bang com aquele aspecto de brutamontes. Os dois são os   últimos de uma geração diferente de galãs. Naquela época os valores eram outros. O homem, por exemplo, não podia demonstrar fraqueza. Imperavam regras como "HOMEM NÃO CHORA”. Hoje em dia a viadagem tomou conta do pedaço e essa “GUEIZADA” que aí estar só sabe rebolar e mostrar a bunda em suas “PARADAS GAY” . Hoje, esse papo furado que homem não chora ou mesmo   rótulo dessa natureza, não passa de um título de música brega na voz do bom, romântico e inesquecível Waldick Soriano...

Por fim, gostaria de destacar que Wayne era um reacionário de carteirinha. Talvez para mostrar seu apreço, naquela hora difícil em que todo mundo o ridicularizava, Hollywood concedeu-lhe o Oscar de melhor ator de 1969 por "BRAVURA INDÔMITA", um filme que não estar com esse balaio todo  de Henry Hathaway. Fumante inveterado desde a juventude, a essa altura o câncer já o atormentava. Deixou de fumar seus cinco maços de cigarro diários. Isso não impediu a progressão do mal, que o levaria a uma notável interpretação, em "O ÚLTIMO PISTOLEIRO" (1976), de Don Siegel, em que interpreta, justamente, um atirador que está morrendo de câncer. A última imagem não foi boa: o homem enorme debilitado e abatido recebia o OSCAR HONORÁRIO, imensamente aplaudido pela plateia. Aquele homem parecia um fantasma do John Wayne que conhecíamos. Morreria poucos anos depois, em 11 de junho de 1979, aos 72 anos.

KIRK DOUGLAS: O ÚLTIMO DURÃO DE HOLLYOOD...


ESSE JOVENZINHO AO LADO DE KIRK É NINGUÉM MENOS QUE MICHAEL DOUGLAS,NUMA FILMAGEM EM 1965


















Por Altamir Pinheiro

Já costuma dizer o CINÉFILO  George Batista que, “A CINEFILIA É UMA ESPÉCIE DE CONFRARIA ONDE NEM TODOS SE CONHECEM, MAS TODOS TÊM UM IDEAL EM COMUM”. Pois bem, no meu caso específico sou um CINÉFILO DIFERENCIADO: só gosto mesmo de filme de faroeste, caubói ou bangue bangue. Adoro, e porque não dizer sou apaixonado por este gênero cinematográfico de peripécias movimentadas criado no país do Presidente Donald Trump e que relata as aventuras dos desbravadores do Oeste norte-americano, em pleno Século XIX. Começarei esta minha pequena e humilde confabulação com os leitores deste blog pelo ótimo intérprete do Oeste americano que é o lendário e centenário,  aindo vivo, o baixinho KIRK DOUGLAS. Nome artístico de Issur Danielovitch que  é um ator norte-americano de origem JUDAICA. O veterano Douglas é amplamente considerado um dos melhores atores da história do cinema. É pai do talentoso ator MICHAEL DOUGLAS(hoje, com 72 anos).  Kirk Douglas é mais que uma lenda viva do cinema. Na verdade, ele é o último “DURÃO DE HOLLYOOD”. Não é à toa que, em dezembro de 2016(dia 9),  100 anos de idade. Se a data já é histórica para qualquer ser humano, imagine para alguém que foi um dos principais galãs das telonas dos filmes faroestes. KIRK DOUGLAS é um dos poucos representantes vivos da famosa era de ouro de Hollywood.

Por ser um ator de facetas múltiplas interpretou meio mundo de papéis, como SPARTACUS(1960), 20.000 MIL LÉGUAS SUBMARINAS(1954), A VIDA APAIXONADA DE  VAN GOGH(1956). No que se refere aos filmes de faroestes, além do Último Pôr do Sol, em 1952 ele filmou o Rio de Aventura e Floresta Maldita, A Um Passo da Morte(1955), Sem Lei e Sem Alma(1957), Ambição Acima da Lei(1975), este como ator, produtor e diretor. Sua Última Façanha(1962), Ninho de Cobras(1970) e o conhecidíssimo Duelo de Titãs filmado em 1959. No ano de 1967 os cinéfilos foram agraciados com o filme GIGANTES EM LUTA, filme muito bom com a união de dois mitos do cinema mundial: KIRK DOUGLAS & JOHM WAYNE. Gigantes em Luta seria um faroeste comum. O que torna este filme notável é o duelo entre John Wayne e Kirk Douglas, confronto NÃO realizado com ARMAS, mas sim com a fina ironia dos diálogos entre os dois. ASSISTA-O, VALE A PENA!!!

Na sua trajetória cinematográfica,  Kirk Douglas recebeu três indicações ao Oscar por seu trabalho e interpretação.  Não ganhou nenhum, mas recebeu um OSCAR HONORÁRIO especial em 1996 por "50 anos de modelo moral e criativo para a comunidade cinematográfica.". Nos últimos anos, depois de escapar com o corpo todo queimado de um acidente de helicóptero(o nosso querido Teori Zavascki não teve a mesma sorte),  no qual os dois outros tripulantes morreram, Kirk Douglas padeceria ainda de um derrame em 1996, que afetou parcialmente sua capacidade de falar.Tratando-se com uma fonoaudióloga, ele ainda discursaria em agradecimento à premiação do Oscar,  de onde recebeu das mãos de STEVEN SPIELBERG a estatueta em honra à sua obra cinematográfica.

O derrame sofrido em 1996 impediu que continuasse falando corretamente, mas ele se recuperou parcialmente graças a meses de terapia. E, à medida que sua saúde impedia o retorno as filmagens, ele e sua esposa se voltaram cada vez mais para a FILANTROPIA, com a intenção de doar para obras de caridade a maior parte de sua fortuna. O casal reconstruiu 400 parques infantis em Los Angeles e foi responsável pela construção do Harry's Haven, a unidade de Alzheimer batizada com o nome do pai de Kirk no Abrigo do Fundo de Cinema e Televisão na  Califórnia.

Por fim, em se tratando deste monstro sagrado do cinema mundial,  entre atuações e participações, o norte-americano possui 91 filmagens como ator. Mas o que marca realmente em Kirk é o seu primórdio como galã, em uma época onde os "DURÕES" eram o que ditavam a indústria do faroeste. Kirk Douglas é mais que uma lenda viva do cinema. Ele é o último de uma geração diferente de galãs. Naquela época os valores eram outros. O homem, por exemplo, não podia demonstrar fraqueza. Imperavam regras como "HOMEM NÃO CHORA”. Hoje em dia a viadagem tomou conta do pedaço e essa boiolada que aí está e não é chegada a mulher dá um cu que rincha!!! Hoje, esse papo furado que homem não chora ou mesmo   rótulo dessa natureza, não passa de um título de música brega na voz do bom, romântico e inesquecível Waldick Soriano...





O JUIZ JOGOU EIKE BATISTA NAS GRADES, SÓ FALTA MESMO O LULA...



O JORNALISTA CARLOS NEWTON INFORMA QUE, EIKE SEMPRE SOUBE QUE SERIA APANHADO, MAS JULGAVA QUE FOSSE DEVIDO ÀS MUTRETAS COM O GOVERNO FEDERAL E COM O BNDES. POR ISSO, FOI O ÚNICO ENVOLVIDO QUE PROCUROU ESPONTANEAMENTE A POLÍCIA FEDERAL PARA DAR UM DEPOIMENTO PRÉVIO. A SURPRESA DE EIKE É SER PRESO POR CAUSA DAS MARACUTAIAS COM O ENTÃO GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL.


 Jacqueline Saraiva e Antonio Temóteo


A Polícia Federal cumpre, nesta quinta-feira (26/1), mandados judiciais na segunda fase da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro. Entre os principais alvos da Operação Eficiência está o empresário Eike Batista, dono do grupo EBX. Há também um mandado contra o ex-governador Sérgio Cabral, que já está preso no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, assim como Wilson Carlos e Carlos Miranda, que também estão presos.
No total são seis mandados de prisão preventiva, quatro de condução coercitiva e 22 de busca e apreensão. De acordo com informação preliminar da Polícia Federal há uma ordem de prisão contra Eike, mas até por volta das 6h30 ele não havia sido encontrado. Todos os mandados, que serão cumpridos apenas no Rio de Janeiro, foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do estado.
TROCA DE MENSAGENS –  Na quinta-feira (19/1), reportagem do Correio mostrou que o esquema de liberação de financiamentos da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) para empresas em troca de propina, comandado pelo ex-deputado Eduardo Cunha e pelo ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, não se limitava às 11 empresas citadas na Operação Cui Bono.

Documentos exclusivos apontam que Cunha e Cleto também atuaram para liberar recursos para empresas de Eike Batista. O relatório dos investigadores da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) mostram uma troca de mensagens do ex-deputado e do ex-vice-presidente da Caixa em 10 de abril de 2012. Na ocasião, Cunha, então líder do PMDB na Câmara, cobra de Cleto informações sobre uma operação no FI-FGTS que interessaria a Eike (veja fac-símile). “E Eike?”, perguntou o ex-presidente da Câmara dos Deputados, que está preso em Curitiba (PR). “Eike tudo bem, abordado o tema do FI”, respondeu Cleto.
Os agentes também tentam cumprir mandados de condução coercitiva contra Maurício de Oliveira Cabral Santos, irmão do ex-governador, Suzana Neves Cabral, ex-mulher de Sérgio Cabral, Luiz Arthur Andrade Correia e Eduardo Plass. Eles seriam beneficiários do esquema de corrupção. - A imagem e a manchete não fazem parte do texto original - 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Moro, não pegue avião. Você Não sofrerá acidente, será ABATIDO no ar...



Ruth de Aquino
 
É inédito no Brasil o sentimento de orfandade pela morte de um juiz. Um juiz sereno e fechado do Supremo Tribunal Federal. Um juiz que raramente sorria ou estrelava manchetes, tão discreto e dedicado ao Direito como missão de vida. “O Teori morreu!”, ouvia-se pelas ruas, de gente simples, triste e chocada como se fosse parente. “O Teori estava no avião que caiu!”, “Será que foi mesmo acidente?”.
Num país que começa 2017 machucado pelo caos na segurança pública e pela ousadia cruel de facções criminosas – dentro e fora dos presídios, nos ônibus, nas praias, nas praças –, num país com famílias empobrecidas pelo desemprego e pela falência de estados mal geridos, com paralisação de obras e serviços essenciais, é impressionante o luto aturdido que tomou conta das ruas. O artigo definido antes do nome denota intimidade. “O” Teori tinha se tornado muito mais que um juiz togado do STF, num Brasil ansioso por punir as quadrilhas de poderosos que roubaram do povo e das estatais.
Mistura de poloneses e italianos, catarinense de origem, gremista apaixonado, viúvo, pai de três filhos – dois advogados e um médico –, Teori Zavascki tinha fama de “ministro técnico”. Dizia ignorar se isso era “elogio ou crítica”, em seu humor irônico.
Com perdão da generalização, o caráter nacional é exibicionista. Toda hora tem fulaninho ou fulaninha que corre para os holofotes e fala para os repórteres. Teori ficava na dele, morava sozinho em apartamento funcional em Brasília desde a morte da mulher, também juíza, há três anos. Sempre que dava, ia a Porto Alegre para visitar os filhos e a cidade onde se formou.
Teori foi abatido pelo destino em pleno voo. Aos 68 anos, estava em curva ascendente, prestes a desempenhar seu maior papel, como relator e guardião da Lava Jato: tinham sido marcadas para a próxima semana as delações premiadas de 77 executivos da Odebrecht. Depoimentos que envolveriam em malfeitos o maior número de políticos já visto na História de nossa República.
Esses depoimentos devem ser cancelados até que um novo relator substitua Teori. Para ter uma ideia do que estava a cargo de seu gabinete, eram 800 depoimentos, 40 inquéritos e três ações penais. Tudo associado aos desvios da Petrobras. Teori não permitiu que o recesso de janeiro parasse totalmente os trabalhos. Ganhou a ajuda de uma força-tarefa.
Dá para entender a comoção diante da perda irreparável de um homem honesto e dedicado. A morte súbita, na queda de um bimotor sofisticado, a apenas 2 quilômetros da cabeceira da pista em Paraty, a apenas 2 quilômetros da continuidade da vida, é difícil de absorver. Teori talvez não estivesse consciente do que simbolizava para o Brasil: a garantia de um desfecho isento para o gigantesco processo de corrupção multimilionária envolvendo políticos e empreiteiros. Um processo que, a cada delação, enoja a todos, mas nos dá a esperança de que o assalto aos cofres públicos não se repetirá, caso os meliantes de colarinho branco sejam punidos.
Nem mesmo a investigação rigorosa do acidente de avião deveria atrasar a Lava Jato mais que o necessário. Passa a ser ainda mais crucial o papel da presidente do STF, Cármen Lúcia, que pode redistribuir os processos da Lava Jato entre os juízes da Segunda Turma, mais familiarizados com a investigação. São quatro os ministros: Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Celso de Mello.
Ninguém melhor que a mineira Cármen para liderar essa transição e descobrir o caminho menos pedregoso e escorregadio. Nisso, temos muita sorte. Espero que o processo da Lava Jato não fique nas mãos do novo ministro do STF a ser nomeado por Michel Temer. Seria outro acidente pavoroso, outro desastre, outra tragédia.
Como disse uma vez Teori a repórteres, explicando por que não poderia se manifestar quando a defesa de Lula recorreu à ONU: “Cada macaco no seu galho”. Se cada macaco ficar no seu galho, se não apelarmos para soluções estranhas, como entregar o processo da Lava Jato ao ministro de Temer ou ao juiz Sergio Moro, temos chance de manter o legado de Teori.
Entre suas decisões no Supremo, Teori acatou a liminar que afastaria Eduardo Cunha da presidência da Câmara. O mesmo Teori permitiu a absolvição de José Dirceu no mensalão e, anos depois, rejeitou o pedido de José Dirceu para deixar a cadeia. Criticou vazamentos das delações, mas revogou sigilo nas investigações sobre a Petrobras.
Foi Teori quem sugeriu o nome de Sergio Moro para ajudar a ministra Rosa Weber no julgamento do mensalão em 2005. Acertou. POR FAVOR, MORO, NÃO ENTRE EM AVIÕES PEQUENOS, MESMO OS SOFISTICADOS. “Sem Teori, não haveria Lava Jato”, disse Moro. SEM MORO, TAMBÉM NÃO. Nesse capítulo de nossa História, ambos são insubstituíveis, cada um a seu jeito. – A manchete não faz parte do texto original -





terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O SEBOSO DE CAETÉS E A VACA TERRORISTA DA DILMA, OCULTARAM PROVAS E OBSTRUÍRAM A JUSTIÇA


Câmeras de segurança foram retiradas, denuncia o general
Augusto Nunes
As incontáveis abjeções produzidas pela usina fora-da-lei que funcionou no Planalto por mais de 13 anos não cabem no noticiário jornalístico, tampouco na memória dos brasileiros. O escândalo da vez não fica na vitrine mais que algumas horas. É muita bandalheira para pouco espaço. É muita pauta para pouco repórter. É delinquência demais para um país só. É tanta obscenidade que, nesta segunda década do século 21, o que houve na primeira parece anterior ao Velho Testamento. Isso ajuda a explicar a curta escala nas manchetes feitas pelo sumiço das câmeras de vigilância do Planalto, assombro divulgado em entrevista a Veja pelo general Sérgio Etchegoyen, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
AREMOÇÃO dos aparelhos ocorreu no segundo semestre de 2009, informou Etchegoyen. Se tivesse consultado os jornais da época, teria descoberto que o motivo da remoção dos aparelhos teve (e tem) nome e sobrenome: Lina Vieira, secretária da Receita Federal afastada do cargo em agosto daquele ano. Entre a história protagonizada por ela e a entrevista do chefe do GSI passaram-se apenas sete anos ─ e no entanto o resgate do caso parece coisa de arqueologista. Aos fatos. Em 9 de agosto de 2009, numa entrevista à Folha, Lina Vieira fez revelações que escancaram a causa da sua substituição. Fora demitida por honestidade.
ORDEM DE DILMA – Lina Vieira estava marcada para morrer desde o fim de 2008, quando fez de conta que não entendeu a ordem transmitida por Dilma Rousseff, então chefe da Casa Civil, numa reunião clandestina ocorrida no Planalto: “agilizar” a auditoria em curso nas empresas da família do ex-presidente José Sarney. Em linguagem de gente, deveria encerrar o quanto antes as investigações, engavetar a encrenca e deixar em paz os poderosos pilantras. Dilma poderia alegar que não dissera o que disse. Como serial killers da verdade primeiro mentem para só depois pensarem em álibis menos mambembes, resolveu afirmar que a conversa nunca existiu.
Lina pulverizou a opção pelo cinismo com uma saraivada de minúcias contundentes. Contou que o convite para a reunião foi feito pessoalmente por Erenice Guerra, braço-direito, melhor amiga de Dilma e gatuna ainda sem ficha policial. Como confirmou Iraneth Weiler, chefe de gabinete da secretária da Receita, Erenice apareceu por lá para combinar a data e o horário da reunião. Também queria deixar claro que, por ser sigiloso, o encontro não deveria constar das agendas oficiais. “Em depoimento no Senado, descreveu a cena do crime, detalhou o figurino usado pela protetora da Famiglia Sarney e reproduziu o diálogo constrangedor.
“AGILIZAR” – Foi uma conversa muito rápida, não durou dez minutos”, resumiu. “Falamos sobre algumas amenidades e, então, Dilma me perguntou se eu podia agilizar a fiscalização do filho de Sarney”. No fecho do depoimento, repetiu a frase com que o abrira: “A mentira não faz parte da minha biografia”.
As informações que fornecera permitiriam a qualquer investigador de chanchada esclarecer a delinquência em poucas horas. Mas Franklin Martins, ministro da Propaganda de Lula, achou pouco. “O ônus da prova cabe ao acusador”, declamou. “Cadê as provas?”.
Estão no Palácio do Planalto, reiterou Lina. Como dissera durante a inquisição dos senadores, ela chegou sozinha para o encontro noturno, teve a placa do carro anotada ao entrar pela garagem, passou pelo detector de metais, deixou o nome na portaria, subiu pelo elevador, esperou na sala ao lado de duas pessoas e caminhou pelo andar. “É só requisitar as filmagens”, sugeriu. “Não sou invisível. Não sou fantasma”.
VIROU FANTASMA – Logo se soube que, no sistema de segurança instalado no coração do poder, todo mundo virava fantasma um mês depois de capturada por alguma câmera. Numa espantosa nota oficial, o bando fantasiado de governo confessou que as imagens eram guardadas por 31 dias.
Haviam sido destruídas, portanto, as cenas do entra-e-sai de outubro e novembro de 2008, entre as quais as que documentaram as andanças de Lina Vieira. E os registros na garagem? Esses nunca existiram. Como o serviço de segurança à brasileira confia na palavra dos visitantes, tanto as placas dos carros oficiais quanto a identidade de quem zanza por ali não são registradas em papéis ou computadores. O porteiro limita-se a perguntar aoMOTORISTA se há uma autoridade a bordo. Assim, o governo não tinha como atender às interpelações de parlamentares oposicionistas.
Acobertados pela mentira, os sherloques a serviço da bandidagem destruíram as gravações. A ex-presidente fantasiada de mulher honrada enquadrou-se, sempre em parceria com Lula, nos crimes de ocultação de provas e obstrução da Justiça. As câmeras foram escondidas em lugar incerto e não sabido. Nunca mais deram as caras no palácio. Nos sete anos seguintes, os quadrilheiros com direito a foro privilegiado agiram com a desenvoltura de quem se livrara até daquele simulacro de esquema de vigilância. Deu no que deu. - A manchete não faz parte do texto original -