sábado, 13 de dezembro de 2014

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA O 'DISQUE-PROPINA'. HOMEM QUE ENTREGAVA EM DOMICÍLIO O DINHEIRÃO DESVIADO DA PETROBRAS QUER CONTAR TUDO. TEM ATÉ EX-PRESIDENTE, TESOUREIRO DE PARTIDO, DEPUTADO...

 

A reportagem-bomba da revista Veja que será desovada nas bancas deste país no raiar deste sábado faz novas e aterradoras revelações e indica que o que se sabe até agora sobre a roubalheira na Petrobras sob a direção do PT, ainda é pouco. Ou melhor, há muito mais nos porões do Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, cujo projeto tem em mira ralar, fazer picadinho da democracia brasileira e, sobretudo dos direitos individuais, porque num ambiente verdadeiramente democrático esse plano diabólico não teria a mínima chance de prosperar.
Para alcançar seus objetivos o Foro de São Paulo, que tem Lula como presidente plenipotenciário, vem há mais de uma década utilizando a corrupção em grande escala para por à sua disposição, tal qual numa ditadura pura e simples, todos os poderes da República incluindo também os setores empresarias mais poderosos bem como suas entidades representativas. 
Isto explica o mensalão e sua continuidade pelo recente, ou nem tão recente assim, escândalo do petrolão que consiste na pilhagem dos recursos da Petrobras.
Esse turbilhão de corrupção compra a consciência de políticos bem como de poderosos empresários proporcionando ao Foro de São Paulo, via PT, a efetiva conquista do Estado brasileiro, já que transforma o Congresso Nacional numa assembléia bolivariana por meio de um vergonhoso suborno de senadores e deputados. Ao mesmo tempo, o permanente aparelhamento do Supremo Tribunal Federal e demais órgãos da administração direta e indireta do governo federal complementa esse trágico enterro da democracia e das liberdades que está em curso no Brasil sob os auspícios do PT em consonância com o plano de ação continental do Foro de São Paulo.
Além do aparelhamento de todas as instâncias estatais e a transferência de recursos públicos de bilhões de reais a poderosos empresários, o PT também conseguiu controlar praticamente todas as redações da grande imprensa brasileira, sobrando apenas a revista Veja e seu site na internet. Não é para menos que a esmagadora maioria das reportagens de Veja já abortaram muitas iniciativas do Foro de São Paulo ao mesmo tempo em que derrubaram ministros de Estado. Talvez, por isso mesmo, a transformação do Brasil numa republiqueta de viés cubano ainda não aconteceu por completo como já ocorreu na Venezuela, Equador, Bolívia, Nicarágua, Argentina e Uruguai.
No raiar deste sábado Veja chega às bancas com mais uma reportagem-bomba a mostrar que se os brasileiros pensam que já viram tudo estão enganados. Imaginem, conforme a chamada de capa da revista, um disque-propina? Pois é isso os jornalistas de Veja descobriram.

O entregador de propina já decidiu contar tudo em troca da diminuição de pena. Levava a grana atada no próprio corpo, discretamente.
ENTREGADOR DE PROPINA VAI ABRIR A BOCA
A Reportagem-bomba desta semana revela o papel de Rafael Ângulo Lopez no esquema do petrolão. Ele era o homem que entregava em domicílio a propina desviada da Petrobras. Braço-direito do doleiro Alberto Youssef, Rafael cruzava o país com fortunas em cédulas amarradas ao corpo. Discreto, nunca foi apanhado. Na lista de clientes, tem ministro, parlamentar, tesoureiro de partido e até um ex-presidente! Em troca da redução de pena, o entregador da bufunfa quer contar tudo que sabe.
Por isso, o miolo da revista está denso, pesado, e já começa a tirar o sono de muita gente, pois Veja apresenta também a lista dos políticos que recebiam propina em domicílio. Mas não é só isto. Há ainda a estranha história da empresa que prestou serviços à campanha da Dilma e, por fim, Veja dá uma voltinha no Guarujá, revelando o fabuloso apartamento tríplex de Lula naquele conhecido recanto do litoral paulista. Como se vê, coisa podre de chique.
Em suma: Veja desta semana dá um baile nos penas alugadas do PT que continuam mentindo e escamoteando informações essenciais em jornalões e redes de televisão. Corra cedo às bancas pois a gang do Lula pode tentar comprar a edição inteira para atirar no mar de Guarujá(Toda essa escuLULAmbação eu vi lá no Blog do Aluízio Amorim).


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

BONITA, BOAZUDA E ELEGANTE, EX-GERENTE DA PETROBRAS, CORRE RISCO DE MORTE PELA GANGUE DO PT...



 

VENINA VELOSA DA FONSECA AFIRMA QUE FOI AMEAÇADA COM UMA ARMA CONTRA SUA CABEÇA PELA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA PETRALHA, E SOFREU RETALIAÇÕES PROFISSIONAIS E AMEAÇAS À SUA VIDA E A DE SUA FAMÍLIA. POR ISSO O DEPUTADO FEDERAL E FUTURO SENADOR RONALDO CAIADO, PEDIU PROTEÇÃO POLICIAL AO MINISTÉRIO DA JUSTICA, A BONITA, BOAZUDA, ELEGANTE E CORAJOSA VENINA VELOSA DA FONSECA.

                 

Os diretores da Petrobras tanto da gestão de José Sérgio Gabrielli quanto de Graça Foster foram alertados por uma gerente sobre as irregularidades em contratos firmados pela estatal com prestadoras de serviço, segundo reportagem do jornal Valor Econômico publicada nesta sexta-feira. VENINA VELOSA DA FONSECA era gerente da diretoria de Abastecimento comandada por Paulo Roberto Costa e começou a suspeitar de superfaturamento nos idos de 2008. Desde que começou a fazer alertas e a juntar documentos, foi expatriada para a Ásia e, mais recentemente, afastada do cargo juntamente com os funcionários suspeitos de envolvimento na Operação Lava Jato. Em email a GRAÇA, a gerente relata que chegou a ser ameaçada com uma arma e que suas filhas também corriam perigo. VENINA, que é geóloga na estatal desde a década de 1990, começou a suspeitar que havia problemas quando percebeu que os gastos com pequenos contratos de prestação de serviços avançaram de 39 milhões para 133 milhões de reais em 2008, sem razão aparente. Em sua apuração interna, a gerente detectou que a estatal estava pagando por serviços de comunicação que sequer estavam sendo prestados. Sua primeira atitude foi informar Paulo Roberto Costa, seu superior direto, e pedir mais rigor na fiscalização dos contratos. Costa, relata VENINA, apontou para o retrato de Lula em sua sala e perguntou" você quer derrubar todo mundo?". A gerente então encaminhou as denúncias ao presidente Gabrielli que, após auditoria interna, acabou demitindo o diretor de comunicação, Geovanne de Morais. A gerente prosseguiu com suas investigações e apurou o que viria a ser um braço do esquema de desvio de dinheiro e cartel de empreiteiras mostrados hoje pela Lava Jato. Em email a GRAÇA, que ainda era diretora de Gás e Energia, a funcionária aponta irregularidades em contratos bilionários referentes a Abreu e Lima, além de questionar o fato de acordos de tão alto valor serem firmados com dispensa de licitação. Em retorno, obteve o silêncio de GRAÇA. O desgaste interno fez com que VENINA fosse transferida para o escritório da Petrobras em Cingapura, em 2009, onde ela foi afastada da área operacional e direcionada a um curso de especialização. Em 2011, já de volta ao Brasil, voltou a escrever para GRAÇA, a quem confidenciou que sentia vergonha de trabalhar na empresa. "Diretores passam a se intitular e a agir como deuses e a tratar pessoas como animais", escreveu. Em 2012, depois de ficar cinco meses no Rio de Janeiro sem qualquer atribuição, voltou a Cingapura ao escritório da estatal. Foi então que levantou novas suspeitas de superfaturamento de compra de combustível que a Petrobras fazia no país asiático. VENINA informou a sede sobre suas descobertas, mas novamente foi ignorada. De volta ao Brasil em 2014, a gerente fez uma apresentação sobre as irregularidades apuradas na Ásia e sugeriu a criação de uma área de controle interno para conter perdas nos escritórios internacionais, mas nada foi feito. Em 19 de novembro, VENINA foi afastada da empresa juntamente com outros funcionários suspeitos de envolvimento na Lava Jato. Ficou sabendo sobre seu afastamento por meio da imprensa. No dia seguinte, escreveu um email à presidente da estatal. "DESDE 2008, MINHA VIDA SE TORNOU UM INFERNO. (...) AO LUTAR CONTRA ISSO, FUI AMEAÇADA E ASSEDIADA. ATÉ ARMA NA MINHA CABEÇA E AMEAÇA ÀS MINHAS FILHAS. LEVEI O ASSUNTO ÀS AUTORIDADES COMPETENTES DA EMPRESA, INCLUSIVE JURÍDICO E AUDITORIA, O QUE FOI EM VÃO. (...) VOLTEI A ME OPOR AO ESQUEMA QUE PARECIA EXISTIR NO PROJETO RNEST. NOVAMENTE FUI EXPOSTA A TODO TIPO DE ASSÉDIO. AO DEIXAR A FUNÇÃO, FUI EXPATRIADA E O DIRETOR HOJE PRESO LEVANTOU UM BRINDE, APESAR DE DIZER SER PENA NÃO PODER ME EXILAR POR TODA A VIDA". Em nota, a Petrobras informou que aprimorou processos de compra e venda de combustível em seus escritórios internacionais e que, em auditoria, não encontrou "nenhuma não conformidade" nas operações entre 2012 e 2014. Sobre Abreu e Lima (Rnest), a empresa afirma que realizou apurações e enviou relatório aos órgãos de controle e autoridades competentes. A empresa não se posicionou sobre a razão do afastamento da funcionária. (Este texto foi gentilmente roubado lá do site da revista Veja. – As imagens e as manchetes não fazem parte do texto original)
 
 

VENDE-SE PLANTAS


Altamir Pinheiro
Apesar do meu português ruim, a manchete deste artigo foi grafada, propositalmente, com erros de concordância. Ou melhor, a frase deve ser escrita como partícula apassivadora. Ou seja: VENDEM-SE PLANTAS. Na verdade, fiz todo esse arrodeio para chegar a I EXPOFLORES DE GARANHUNS, que teve sua abertura, ontem(11), pelo prefeito do município, no Parque Euclides Dourado. Pois bem!!! Na década de 70 e 80, em boa parte das ruas de Garanhuns, era corriqueiro, qualquer pessoa se defrontar ou se deparar com uma plaquinha dependurada em casinhas simples com os seguintes dizeres: “VENDE-SE PLANTAS”. Hoje, ganha um doce quem me apontar ou encontrar tal plaqueta nas casas periféricas de nossa cidade. Sumiu, tomou doril!!! Há cerca de 20 janeiros, mas precisamente no ano de 1994, esse escriba que vos fala ou escreve, teve um encontro com o  Secretário de Governo Alexandre Marinho, do então Prefeito Bartolomeu Quidute e deu um pitaco para que ele solicitasse do prefeito para que fosse implantado na Praça Guadalajara a feira de flores na cidade das flores, o que o secretário Alexandre achou uma ótima ideia, mas infelizmente a proposta não vingou e a “FEIRA DA FLOR” muchou... O prefeito da época vivia trancafiado na torre de marfim da neutralidade e abstenção naufragando no mar profundo de seus próprios vícios. Não é à toa que, ao cabo de quatro anos os números do seu governo transformaram-se na mesmice do nada, vezes nada ao cubo, multiplicado por zero à esquerda. Traduzindo: foi um desastre dos desastres.  Passaram-se 20 anos para que Garanhuns viesse a realizar o sonho de implantar uma feira das flores na cidade das flores com outra denominação sofisticada, porém válida, pelo nome pomposo de, I EXPOFLORES DE GARANHUNS. O atual gestor, que é um sujeito de visão larga e um prefeito sem rodeios, códigos ou subterfúgios, além de contestador intransigente da atrofia e da rotina butou a mão na massa e a cidade das flores ganhou o que tanto merecia: UMA EXPOSIÇÃO DE FLORES, explorada e vendida, único e exclusivamente por cultivadores e revendedores da própria terra donde o Nordeste garoa. Parabéns prefeito, pela brilhante iniciativa. A propósito, o prefeito Izaías Régis, sempre foi um empreendedor teimoso e obstinado; mas, acaso será isso um defeito?!?!?!

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

PT VAI SER CASSADO E TEM QUE DEVOLVER 250 MILHÕES DE REAIS AOS COFRES PÚBLICOS. ISSO MESMO QUE VOCÊ LEU, R$ 250.000.000,00!!!


Quando aquela capa de VEJA veio a público, no dia 24 de outubro, não era só a confissão da roubalheira na Petrobras que chamava a atenção. Havia outra bomba: no âmbito da delação premiada, o doleiro Alberto Youssef se prontificara a ajudar a Polícia Federal a chegar a contas secretas que o PT manteria no exterior. Se a informação for confirmada, o partido pode ter seu registro cassado.
Youssef estaria mentindo? Então vamos ver. Dois executivos da Toyo Setal, que também fizeram delações premiadas — Augusto Mendonça Neto e Júlio Camargo —, confessaram ter pagado entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões de propina a Renato Duque, diretor de serviços da Petrobras e um dos homens do PT na empresa, e US$ 40 milhões a Fernando Soares — o correspondente a R$ 104 milhões — , que é 
apontado como o intermediário do PMDB. Vocês leram direito: dois executivos de uma empresa confirmam ter pagado só a dois diretores propinas que chegam, no mínimo, a R$ 154 milhões. Imaginem agora o tamanho do esquema, quantos eram os envolvidos e a que volume pode chegar a roubalheira.
Segundo Mendonça Neto e Camargo, o petista Renato Duque, em parceria com Pedro Barusco, gerente de serviços e seu braço direito, receberam R$ 6 milhões por obras na Revap (Refinaria Henrique Lage); R$ 3 milhões pelo gasoduto Cabriúna 2; R$ 2 milhões pelo Gasoduto Urucu, em Manaus, e R$ 32 milhões pela refinaria Presidente Getúlio Vargas, no Paraná. Atenção! Segundo a dupla, parte desse dinheiro foi paga no Brasil, em reais; parte foi depositada no exterior. A Polícia Federal conseguiu bloquear, vejam que mimo!, US$ 20 milhões numa conta que Barusco tem na Suíça. A engenharia, de fato, se tornou uma profissão muito lucrativa, né?
Mas isso é muito pouco. Esse tal Barusco, que não foi preso porque fez antes o acordo de delação, já aceitou devolver US$ 97 milhões — R$ 252 milhões. Entenderam o tamanho da coisa? O subordinado de Duque, seu estafeta, aceita devolver R$ 252 milhões!!! Um quarto de bilhão!
A Fernando Soares, que está foragido e apontado como homem do PMDB, os executivos da Toyo Setal dizem ter pagado o correspondente a US$ 40 milhões pela compra de duas sondas de perfuração. O método foi o mesmo: parte saiu em reais, parte foi depositada no exterior, em contas secretas. À Polícia Federal, forneceram números de contas bancárias e data dos depósitos. Os R$ 154 milhões, segundo contaram, foi a propina necessária para que a Toyo Setal fechasse nove contratos com a Petrobras.
Ao Fantástico, o advogado Mário de Oliveira Filho acusou a ilegalidade da decretação da prisão de Soares e disse que ele não vai se entregar. Segundo Oliveira, a defesa encaminhará um pedido de habeas corpus à Justiça para suspender a prisão. Afinal, diz ele, seu cliente nunca se negou a colaborar com a investigação.
Pois é… Por que, num processo de delação premiada, em que a inverdade não só impede qualquer benefício como agrava a pena, os dois mentiriam? Convenham: só a verdade poderá beneficiá-los. Eis aí o que se fez na Petrobras ao longo dos anos do mandarinato petista.
Por Reinaldo Azevedo



domingo, 16 de novembro de 2014

LULA, PAI DO MENSALÃO. DILMA, MÃE DO PETROLÃO...


















































LULA, PAI DO MENSALÃO. DILMA, MÃE DO PETROLÃO...

MANIFESTA«√O CONTRA DILMA ROUSSEFF

Com coro de fora PT e pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff, entre 5 e 6 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, se reuniram na tarde deste sábado, 15, em frente ao vão livre do Masp, em São Paulo. Para evitar o que chamaram de mal entendido, parte dos líderes da manifestação fez questão de ressaltar que não era a favor da intervenção militar.
Entre os manifestantes que ocupavam parte da Avenida Paulista estava o deputado estadual Eduardo Bolsonaro (PSC), que falou em dois dos cinco carros de som que estavam no local. Ele adotou um tom agregador: afirmou que o protesto é democrático e aceita todos os grupos, apesar de se dizer contra a intervenção militar.
Manifestantes que se encontrabam em um dos caminhões defendiam abertamente a volta de um regime militar. Questionado se estava armado neste protesto, a exemplo do ato realizado em 1º de novembro, Bolsonaro disse que dispensou a arma desta vez porque alguns amigos estavam responsáveis por sua segurança.
Além dos gritos contra o PT, os manifestantes rezaram o Pai Nosso. O padre do Rio de Janeiro Carlos de Aguiar, presente no evento, afirmou que o governo estava patrocinando a ditadura ‘gayzista’ no Brasil. “Respeitamos quem não acredita em Deus, mas temos valores cristãos”, disse.
O deputado estadual coronel Telhada (PSDB) também falou aos manifestantes, sob fortes aplausos. Ele gritou “basta à corrupção” e afirmou que “lugar de bandido é na cadeia e não governando”.
A polícia foi uma das protagonistas do evento. Líderes dos manifestantes pediram por várias vezes aplausos aos policiais, que garantiam um evento “ordeiro”. Cerca de 500 policiais militares acompanhavam a manifestação.(Blog do Cláudio Humberto).

A ESCANDALOSA ROUBALHEIRA DOS COFRES PÚBLICOS FOI TURBINADA POR LULA E SEUS SEQUAZES. O OBJETIVO DESSA ORGIA COM O DINHEIRO PÚBLICO É AO FINAL APLICAR O GOLPE COMUNISTA BOLIVARIANO.







O que falta dizer é que nesta reportagem da revista Veja, que transcrevo abaixo, o foco circunscreve-se somente ao roubo do dinheiro público. É claro que isso é crime terrível. Todavia o que deve ser acrescentado é o fato político, isto é, aquilo que vai além do enriquecimento ilícito desses ladrões, sejam eles empresários ou agentes públicos. Explico: O PT não é um partido democrático, mas sim um movimento comunista revolucionário. Para consecução do domínio absoluto do Estado o PT turbinou a corrupção para comprar o apoio irrestrito do Congresso Nacional. Vide o mensalão que não se esgotou com a prisão da quadrilha. E, para comprar esse apoio espúrio contou com os grandes empresários brasileiros fornecedores do governo, que sempre foram sabujos de qualquer governo, já que a eles interessa o lucro seja de onde vem pouco lhes interessando que com essa farra orgiástica com o dinheiro público estejam cavando a sepultura da democracia e da liberdade.
Explica-se também esse modus operandi desses empresários sabujos pelo fato de que lhes interessa um regime comunista bolivariano do tipo que vem sendo implementado na Venezuela. Os empresários chupins do erário são iguais aos seus homólogos boliburgueses venezuelanos que lambiam o rabo do defunto Hugo Chávez e hoje chupam os culhões de Nicolás Maduro. A esses crápulas traidores os comunistas acenam com um Estado do tipo chinês, onde a sociedade é dividida em suas classes: os bilionários e seus amigos da corriola comunista que domina o poder e, do outro, os pobres e miseráveis. A classe média verdadeira neste caso simplesmente desaparecerá e aí se tem o modelo cubano-venezuelano. Uma casta comunista no poder e seus áulicos, esses Odebrecht, Camargo Correa, Bradesco, Itaú e similares.
O que resumi nestas linhas é a mais absoluta verdade que a grande mídia, acumpliciada como esses vagabundos, continua escamoteando. Espero que a revista Veja, que é a única publicação que ainda não se ajoelhou ante Lula e seus sequazes, faça uma grande reportagem escancarando a verdade verdadeira, ou seja, o avanço do projeto de poder do Foro de São Paulo. Por que diabos os jornalistas dos grandes veículos de mídia se negam a fazer esta abordagem? 
E, para concluir, também cabe a pergunta: por que os jornalistas da grande imprensa nacional não tocam no caso da Smartmatic, empresa venezuelana contratada a peso de ouro pelo TSE, quando se sabe que sobre essa empresa pesam denúncias graves de fraudes eleitorais cometidas não só na Venezuela, se é que me entendem.
Transcrevo como segue a reportagem da Veja a respeito da roubalheira. Todavia insisto, esta matéria está pela metade. Falta contar a verdade dos fatos que acabei de apresentar neste preâmbulo. Está faltando contextualizar. E nada acrescenta ouvir sociólogos e acadêmicos correlatos. Constituem um bando de idiotas que quando não são completamente desinformados e burros são agentes do Foro de São Paulo. 
O escândalo de corrupção que levou à prisão de executivos de grandes construtoras e tornou mais evidente a estreita relação entre esse ramo empresarial e políticos de todos os partidos. Levantamento feito pelo site de VEJA mostra que as nove construtoras implicadas nessa etapa da Operação Lava Jato da Polícia Federal desembolsaram mais de 610 milhões de reais nas campanhas de 2010 e 2014. Foram 310, 6 milhões no pleito de quatro anos atrás e, de acordo com os dados preliminares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 301,3 milhões neste ano – todas doações legais.
A lista das empresas é composta por Odebrecht, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Iesa, UCT, Andrade Gutierrez, OAS, Engevix e pela Galvão Engenharia. Historicamente, os empreiteiros mantêm uma proximidade com o poder – no plano federal e estadual, independentemente de partidos. Operações como a Lava Jato ajudam a explicar os motivos. No caso da Petrobras, contratos firmados com a estatal – que, por um decreto presidencial, não precisa respeitar a lei de licitações – eram superfaturados. Isso permitia que recursos desviados alimentavam uma engrenagem financeira do doleiro Alberto Yousseff, responsável por distribuir recursos para políticos. PT, PP e PMDB faziam o rateio da propina.

R$ 3 BI PARA OS AMIGOS DO LULA

As eleições são parte do calendário financeiro das grandes empreiteiras. Em um mercado com alto grau de competitividade, nenhum empresário aplica milhões de reais em um investimento se não tiver perspectiva de obter ganhos ainda maiores. E os números deixam claro que o apoio financeiro aos candidatos compensa: apenas em 2013, e levando em conta somente as obras contratadas pelo governo federal (o que exclui estatais como a Petrobras), essas nove empreiteiras receberam mais de 3 bilhões de reais de dinheiro público.
Especialmente em áreas mais técnicas e de maiores empreendimentos, é consenso que não bastam bons serviços e um custo adequado para firmar contratos com o governo: é preciso ter intermediários – que, por sua vez, não costumam agir por interesses republicanos. Apesar da infindável lista de escândalos envolvendo obras pública, os corruptores normalmente escapavam ilesos e aptos a firmar novos contratos milionários com o governo. Nesse sentido, a Lava Jato pode estabelecer um marco positivo ao levar acusados de corrupção para a cadeia.
Os custos eleitorais elevados e o papel do Estado como maior tocador de obras no país tornam possível o escambo promíscuo: as empresas dependem do governo para ter grandes lucros e os partidos não conseguem manter suas campanhas sem as vultosas doações empresariais.
O cientista político Rubens Figueiredo, da Universidade de São Paulo, diz que uma medida estrutural teria um efeito benéfico imediato: diminuir o poder dos governantes. "Os políticos brasileiros do alto escalão estão entre os mais poderosos do mundo. Somos a sétima economia do planeta, temos uma carga tributária de 38%, uma concentração fantástica de recursos no governo federal e um controle pequeno. Esse é ambiente que mais favorece esse tipo de prática de corrupção", analisa.

ROUBALHEIRA MONSTRUOSA

Para Figueiredo, a difusão de parcerias público-privadas (PPPs) ajudaria a combater a corrupção: "Seria uma medida espetacular para diminuir drasticamente a possibilidade de corrupção e os valores envolvidos. Porque o Estado seria quase uma agência reguladora dos investimentos privados", diz ele. Problema: Os políticos que têm poder para alterar esse sistema foram eleitos por ele. E abrir mão do próprio poder não é uma tarefa das mais fáceis para um governante.
O escândalo de corrupção que levou à prisão de executivos de grandes construtoras e tornou mais evidente a estreita relação entre esse ramo empresarial e políticos de todos os partidos. Levantamento feito pelo site de VEJA mostra que as nove construtoras implicadas nessa etapa da Operação Lava Jato da Polícia Federal desembolsaram mais de 610 milhões de reais nas campanhas de 2010 e 2014. Foram 310, 6 milhões no pleito de quatro anos atrás e, de acordo com os dados preliminares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 301,3 milhões neste ano – todas doações legais.
A lista das empresas é composta por Odebrecht, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Iesa, UCT, Andrade Gutierrez, OAS, Engevix e pela Galvão Engenharia. Historicamente, os empreiteiros mantêm uma proximidade com o poder – no plano federal e estadual, independentemente de partidos. Operações como a Lava Jato ajudam a explicar os motivos. No caso da Petrobras, contratos firmados com a estatal – que, por um decreto presidencial, não precisa respeitar a lei de licitações – eram superfaturados. Isso permitia que recursos desviados alimentavam uma engrenagem financeira do doleiro Alberto Yousseff, responsável por distribuir recursos para políticos. PT, PP e PMDB faziam o rateio da propina.
As eleições são parte do calendário financeiro das grandes empreiteiras. Em um mercado com alto grau de competitividade, nenhum empresário aplica milhões de reais em um investimento se não tiver perspectiva de obter ganhos ainda maiores. E os números deixam claro que o apoio financeiro aos candidatos compensa: apenas em 2013, e levando em conta somente as obras contratadas pelo governo federal (o que exlui estatais como a Petrobras), essas nove empreiteiras receberam mais de 3 bilhões de reais de dinheiro público.
Especialmente em áreas mais técnicas e de maiores empreendimentos, é consenso que não bastam bons serviços e um custo adequado para firmar contratos com o governo: é preciso ter intermediários – que, por sua vez, não costumam agir por interesses republicanos. Apesar da infindável lista de escândalos envolvendo obras pública, os corruptores normalmente escapavam ilesos e aptos a firmar novos contratos milionários com o governo. Nesse sentido, a Lava Jato pode estabelecer um marco positivo ao levar acusados de corrupção para a cadeia.

GIGANTISMO ESTATAL

Os custos eleitorais elevados e o papel do Estado como maior tocador de obras no país tornam possível o escambo promíscuo: as empresas dependem do governo para ter grandes lucros e os partidos não conseguem manter suas campanhas sem as vultosas doações empresariais.
O cientista político Rubens Figueiredo, da Universidade de São Paulo, diz que uma medida estrutural teria um efeito benéfico imediato: diminuir o poder dos governantes. "Os políticos brasileiros do alto escalão estão entre os mais poderosos do mundo. Somos a sétima economia do planeta, temos uma carga tributária de 38%, uma concentração fantástica de recursos no governo federal e um controle pequeno. Esse é ambiente que mais favorece esse tipo de prática de corrupção", analisa.
Para Figueiredo, a difusão de parcerias público-privadas (PPPs) ajudaria a combater a corrupção: "Seria uma medida espetacular para diminuir drasticamente a possibilidade de corrupção e os valores envolvidos. Porque o Estado seria quase uma agência reguladora dos investimentos privados", diz ele. Problema: Os políticos que têm poder para alterar esse sistema foram eleitos por ele. E abrir mão do próprio poder não é uma tarefa das mais fáceis para um governanteDo site da revista veja

sábado, 15 de novembro de 2014

CUBA NÃO, NUNCA!!!


VAMOS "BUTAR" PRA "FUDER" NO PT!!!


RATOBRAS III


Aroeira
Diga-se pela enésima vez: o PT não inventou a corrupção. É claro que não! O que o partido fez foi transformá-la num sistema e alçá-la à categoria de uma ética de resistência. Nesse particular, sem dúvida, inovou. Se, antes, a roubalheira generalizada era atributo de larápios, de ladrões, de safados propriamente, ela se tornou, com a chegada dos companheiros ao poder, uma espécie de imperativo do “sistema”. Recorrer às práticas mais asquerosas, contra as quais o partido definiu o seu emblema na década de 80 — “Ética na política” —, passou a ser chamado de “pragmatismo”.
Observem que o partido não se tornou “pragmático” apenas nessas zonas em que a ação pública se transforma em questão de polícia. Também a sua política de alianças passou a ter um único critério de exclusão: “Está do nosso lado ou não?”. Se estiver, pouco importa a qualidade do aliado. Inimigos juramentados de antes passaram à condição de fieis aliados. O símbolo dessa postura, por óbvio, é José Sarney. No ano 2000, Lula demonizava Roseana nos palanques; em 2003, os petistas celebraram com a família uma aliança de ferro.
Os demônios que vão saindo das profundezas da Petrobras são estarrecedores. Não se trata, como todos podemos perceber, de desvios aqui e ali, como se fossem exceções a regras ancoradas no rigor técnico. Não! A corrupção era, tudo indica, sistêmica; não se tratava de um corpo estranho; era ela o organismo. E, convenham, parece que não havia valhacouto mais acolhedor e seguro do que a estatal. A Petrobras, com a devida vênia, nunca foi exatamente um exemplo de transparência, já antes de Roberto Campos ter-lhe pespegado a pecha de “Petrossauro”.
Em nome do nacionalismo mais tosco — antes, meio direitoso, com cheiro de complexo burocrático-militar; depois, com o viés esquerdoso, tão bocó como o outro, só que ainda mais falsificado —, há muitos anos a empresa se impõe ao país, não o contrário. Não foram poucas as vezes em que mais a Petrobras governou o Brasil do que o Brasil, a Petrobras. Com a chegada do PT ao poder, o que já era nefasto ganhou ares de desastre.
A empresa passou a ser o “bode exultório” — que é o oposto do “bode expiatório” — da esquerdofrenia petista. E porque o partido é esquerdofrênico? Porque o estatismo advogado pelos “companheiros” só pode ser exercido, como é óbvio, com o concurso do capital privado, com o auxílio de alguns potentados da economia, com o amparo de quem reúne a expertise para tocar a infraestrutura. E o resultado é o que se tem aí.
Não vou livrar a cara das empreiteiras, não. Quem não quer não corrompe nem se corrompe. Mas não dá para esquecer o depoimento de Alberto Youssef ao juiz Sérgio Moro, em que sobressaem duas informações importantes:1) o doleiro afirmou que era pegar ou largar; ou as empreiteiras aceitavam pagar o preço — ou melhor, incluir a propina no preço —, ou estavam fora do jogo; e boa parte preferiu jogar;2) indagado por Moro se as empreiteiras costumavam cumprir a sua parte no acordo, Youssef disse que sim. E explicou os motivos: ela tinham muitos interesses em outras áreas do governo, não apenas na Petrobras. Afinal, também constroem hidrelétricas, estradas, infraestrutura de telecomunicações etc.
Assim, duas conclusões se fazem inevitáveis:1) as empreiteiras, tudo indica, atuaram como corruptoras, sim, mas é razoável supor que falavam a linguagem que o outro lado queria ouvir;2) não há por que o padrão de governança das demais estatais e órgãos públicos federais ser diferente. Como já afirmei neste blog muitas vezes, estamos diante de um método, não de um surto ou de um lapso da razão.

GOVERNO EM PARAFUSO 

Já está mais do que evidente, a esta altura, que Lula e Dilma foram suficientemente advertidos para parte ao menos dos descalabros. Os que se lançaram a tal empreitada, talvez ingenuamente, imaginavam que a dupla não sabia de nada. A questão, meus caros, desde  sempre, é outra: havia como não saber? Tendo a achar que não. O TCU alerta, por exemplo, para os desvios da refinaria de Abreu e Lima desde 2008.
Recorram aos arquivos. A partir de 2010, o então presidente Lula começou a atacar os órgãos de fiscalização e controle, muito especialmente o TCU. No dia 12 de março daquele ano, foi ao Paraná inaugurar a primeira etapa das obras de modernização e ampliação Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, na região metropolitana de Curitiba. O Tribunal de Contas havia recomendado a suspensão de verbas para a Repar justamente por suspeita de fraude e superfaturamento. Lula não deu pelota e ainda atacou o TCU. Leiam:“Sou favorável a toda e qualquer fiscalização que façam, até 24 horas, via satélite. Acontece que as coisas são complicadas. Muitas vezes, as pessoas levantam suspeitas de uma obra, paralisam a obra e, só depois da obra paralisada, chegam à conclusão de que está correta. Quem paga o prejuízo da obra paralisada? Não aparece. O povo brasileiro paga porque não tem obra”.
Pois é… Vejam quanto “o povo brasileiro” está pagando pelo método Lula de fazer política.
O terremoto que está em curso abalou as empreiteiras, aquelas que ou pagavam a propina ou ficavam fora do negócio.. Pesos pesados do setor estão na cadeia, alguns em prisão preventiva, e outros, em prisão provisória. Mas estamos bem longe do topo na escala. Estima-se que o esquema possa enredar nada menos de 70 políticos, muitos deles com mandato. A delação premiada pode devastar parte considerável da classe política brasileira. E, aí sim, talvez saibamos o que é a terra a tremer.
E a gente se espanta ao constatar que o segundo mandato de Dilma ainda não começou. Talvez só em janeiro muita gente se dê conta de que pode haver mais quatro anos de mais do mesmo, só que num cenário à beira do abismo.
Policiais Federais chamaram esta sexta de “Dia do Juízo Final”, que é apenas uma passagem do Apocalipse!
Por Reinaldo Azevedo

REPORTAGEM-BOMBA DA REVISTA REVELA TUDO SOBRE A PRISÃO DOS BILIONÁRIOS DO PETROLÃO QUE ROUBAVAM A PETROBRAS COM A COMPLACÊNCIA DE LULA E DILMA, SEGUNDO ACUSAÇÃO DO DOLEIRO YOUSSEF.


AQUI UM RESUMO DA REPORTAGEM-BOMBA DA REVISTA VEJA
Em um país de instituições mais frágeis, a prisão por suspeita de corrupção de altos executivos das maio­­res empresas nacionais não se efetivaria nunca ou produziria uma crise institucional profunda. Antes, portanto, de entrarmos nos detalhes dessa pescaria da Polícia Federal em águas sujas da elite empresarial, celebremos a maturidade institucional do Brasil — a mesma que foi posta à prova e passou com louvor quando o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou para a penitenciária a cúpula do partido no poder responsável pelo escândalo do mensalão.
O 'CAPO', AMIGÃO DO LULA.
CHEFE – Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, nesta sexta-feira: o "capo" do cartel da Petrobras gostava de repetir que tinha um único amigo no governo – "o Lula"
Esse senhor pesadão, bem vestido, puxando uma maleta com algumas mudas de roupa e itens de higiene pessoal, não está se dirigindo a um hangar de jatos executivos para mais uma viagem de negócios. Ele está sendo conduzido por policiais para uma temporada na cadeia. A foto ao lado mostra o engenheiro Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, apontado por investigações da Operação Lava-Jato como o “chefe do clube”. Um clube muito exclusivo, diga-se. Dele só podiam fazer parte grandes empresas que aceitassem as regras do jogo de corrupção na Petrobras. Por mais de uma década, os membros desse clube se associaram secretamente a diretores da estatal e a políticos da base aliada do governo para operar um dos maiores esquemas de corrupção já desvendados no Brasil — e, por sua duração, volume de dinheiro e penetração na mais alta hierarquia política do país, talvez um dos maiores do mundo.
Dono de uma holding que controla investimentos bilionários nas áreas industrial, imobiliária, de infraestrutura e de óleo e gás, Pessoa foi trancafiado numa cela da carceragem da Polícia Federal. Ele e outros representantes de grandes empreiteiras que se juntaram para saquear a maior estatal brasileira e, com o dinheiro, sustentar uma milionária rede de propinas que abasteceu a campanha de deputados, senadores e governadores — e, mais grave ainda, segundo declaração do doleiro Alberto Youssef à Justiça, tudo isso teria se passado sob o olhar complacente do ex-presidente Lula e de sua sucessora reeleita, Dilma Rousseff.

Na ação policial de sexta-feira foram presos dirigentes de empresas que formam entre as maiores e politicamente mais influentes do Brasil: OAS, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, Queiroz Galvão, UTC, Engevix, Iesa e Galvão Engenharia. Essas companhias são responsáveis por quase todas as grandes obras do país. Os policiais federais vasculharam as salas das empresas ocupadas pelos suspeitos presos e também suas casas. Embora tendo executivos seus citados por Youssef e Paulo Roberto Costa, o e­­x-diretor da Petrobras preso em março, que está contribuindo nas investigações, não foram alvos das investidas policiais da sexta-feira passada dirigentes de outros dois gigantes do ramo: a Odebrecht e a Andrade Gutierrez. O juiz Sergio Moro recebeu pedido dos procuradores para emitir ordem de prisão contra dois altos executivos da Odebrecht. Negou os dois, mas autorizou uma incursão na sede da empresa em busca de provas.
O ELO – Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, que cobrava 3% de propina para o PT: preso depois que a Polícia Federal descobriu que ele tinha contas secretas no exterior
“Hoje é um dia republicano. Não há rosto e bolso na República”, declarou o procurador Carlos Fernando Lima, integrante da força-tarefa encarregada da Lava-Jato, a origem da investigação.
No rol dos empreiteiros caçados pela polícia estavam megaempresários, como Sérgio Mendes, da Mendes Júnior, João Auler e Eduardo Hermelino Leite, da Camargo Corrêa, Ildefonso Colares Filho e Othon Zanoide, da Queiroz Galvão, Léo Pinheiro, da OAS, e Gerson Almada, da Engevix. Uma parte dos alvos não havia sido localizada pela polícia até o fim da tarde de sexta. Alguns estavam em viagem no exterior e foram incluídos na lista de procurados da Interpol. O juiz Moro bloqueou 720 milhões de reais em bens dos investigados.
O papel central de Ricardo Pessoa, da UTC, no esquema foi detectado logo no princípio das investigações. Não demorou muito para que os policiais e procuradores não tivessem mais dúvida. Aos curiosos com sua prosperidade crescente nos últimos anos, Ricardo Pessoa dava uma explicação que, até o estouro do escândalo, parecia apenas garganta: “Só tenho um amigo no governo: o Lula”. Pessoa coordenava o cartel, do qual participavam treze empreiteiras. Esse grupo de privilegiados se encontrava para decidir o preço das obras na Petrobras, dividir as responsabilidades pela execução de cada uma delas — e, o principal, o valor da propina que deveria sobrar para abastecer os escalões políticos. Tecnicamente, esse era o grupo dos corruptores. Os diretores da Petrobras participantes do esquema eram os corruptos. De cada contrato firmado com a Petrobras, os empresários recolhiam 3% do valor, que se destinava a um caixa clandestino. O pagamento era feito de diversas maneiras: em dinheiro vivo e em depósitos no exterior ou no Brasil mesmo, em operações maquiadas como prestação de serviços, principalmente de consultoria — um termo vazio de significado, mas que transmite um certo ar de austeridade e necessidade.
As empreiteiras do esquema firmavam contratos de consultoria com empresas de fachada que embolsavam o dinheiro e davam notas fiscais para “limpar” as operações, que pareciam protegidas por uma inexpugnável confraria de amigos posicionados nos lugares certos em Brasília e na Petrobras. Os recursos desviados abasteciam o PT, o PMDB e o PP, os três principais partidos da base de apoio do governo federal. A investigação mapeou o caminho da propina paga por várias das integrantes do clube. Entre 2005 e 2014, o grupo OAS, por exemplo, repassou pelo menos 17 milhões em propinas apenas por meio do doleiro Alberto Youssef.
Além dos empreiteiros e de seus principais executivos, também foi preso o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, apontado como o homem que, no fatiamento da propina, cuidava da parte que cabia ao PT. Esse elo que a polícia começa a fechar entre o diretor corrupto e a empresa corruptora tem atormentado deputados, senadores petistas e altos dirigentes do governo. Funcionário de carreira, Duque entrou na Petrobras em 1978 — um ano depois de Paulo Roberto Costa — por concurso. Galgou alguns postos ao longo de sua trajetória, mas sua nomeação como diretor, em 2003, surpreendeu a todos. Duque era, então, chefe de setor, alguns níveis hierárquicos abaixo da diretoria. Nunca antes na história da Petrobras um chefe de setor havia ascendido sem escalas à cúpula. A explicação logo se tornou pública. Duque era o escolhido de José Dirceu, com quem tinha um relacionamento antigo. Discreto e de temperamento afável, Duque procurava não ostentar. Entre 2003 e 2012, ele reinou absoluto na diretoria de Serviços. Paulo Roberto Costa revelou à Justiça que, por lá, 3% do valor dos contratos era repassado exclusivamente ao PT.
EXPLOSÃO – Fernando Baiano: o lobista, que está foragido, ameaça contar o que sabe e elaborou uma lista com beneficiários de propina ligados ao PMDB
A polícia já descobriu onde estão as contas bancárias que receberam parte desses recursos. Elas foram identificadas por Julio Camargo, dirigente da Toyo, outra empreiteira envolvida no escândalo, que também fez acordo com a Justiça para contar o que sabe. E ele sabe muito, principalmente sobre a distribuição de dinheiro ao partido que está no governo há doze anos e a alguns de seus altos dirigentes. Foi com base no depoimento de Julio que a polícia decidiu pedir a prisão temporária de Duque e colocar outro funcionário da Petrobras no radar: Pedro José Barusco, que atuou como gerente de engenharia. Barusco só não foi preso porque propôs um acordo de delação premiada. Os policiais também chegaram a uma personagem que leva o escândalo ao coração do PT: Marice Correa de Lima, cunhada de João Vaccari, tesoureiro do partido, outro investigado. Marice lidava com o que o doleiro Youssef chama de “reais vivos”. 

Em dezembro do ano passado, a cunhada do tesoureiro do PT recebeu no apartamento onde mora, em São Paulo, 110 000 reais. Origem das cédulas: a construtora OAS. Marice é também mais um elo a ligar o petrolão ao mensalão. 

A petista apareceu nas investigações do grande escândalo do governo Lula como encarregada de pagamentos. Outro alvo da operação de sextafeira, o lobista Fernando Soares, o Baiano, é apontado como o arrecadador do PMDB na Petrobras. Baiano estava foragido. Sua prisão vai ajudar a esclarecer outras frentes de corrupção na estatal — entre elas, a rede de propinodutos instalada no negócio da compra da refinaria de Pasadena, no Texas. E os resultados da Operação Lava-Jato estão apenas começando a aparecer. (Toda esta roubalheira e essa safadeza do PT eu vi lá no Blog do Aluízio Amorim).