terça-feira, 5 de dezembro de 2017

A FARRA BILIONÁRIA DOS SINDICALISTAS PELEGOS ESTÁ PERTO DO FIM

Augusto Nunes

As reformas aprovadas pelo Congresso deveriam ter sido mais ousadas? Claro que sim. O governo federal exagerou nas concessões a bancadas orientadas pelo oportunismo? Sem dúvida. Foi muito salgado o preço pago em verbas e cargos pelo apoio de deputados e senadores? Foi. Ainda assim, BEM-VINDAS SEJAM AS MUDANÇAS OCORRIDAS NA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA, NO SISTEMA ELEITORAL E EM OUTRAS VELHARIAS DO SÉCULO PASSADO. A cláusula de barreira, por exemplo, começará a desmatar a selva dos partidos de aluguel. A coligação em eleições proporcionais vai morrer só em 2020, mas é animador constatar que a agonia é irreversível. As relações trabalhistas enfim começaram a cruzar a fronteira do terceiro milênio. E O FIM DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA APRESSOU A ERRADICAÇÃO DA PELEGAGEM VICIADA NO ÓCIO SEM DIGNIDADE. COMO A CHUVA DE DINHEIRO CESSOU, OS CHEFÕES DAS ENTIDADES SINDICAIS VÃO DESCOBRINDO QUE A FARRA BILIONÁRIA ESTÁ PERTO DO FIM. Por enquanto, a maioria dos sindicatos e federações aperta o cinto dos outros e demitem funcionários, mas ALGUNS PELEGOS AMAMENTADOS POR GOVERNOS DO PT JÁ PLANEJAM O ABANDONO DO BARCO CONDENADO AO NAUFRÁGIO. Dirigentes da CUT, por exemplo, lutam por vagas nos botes que podem alcançar a Praça dos Três Poderes e depositá-los no atracadouro do Congresso, ao lado de algum gabinete parlamentar. OS NÁUFRAGOS VIGARISTAS SABEM QUE SÓ A VIDA MANSA DE DEPUTADO É COMPARÁVEL AO VIDAÇO DE SINDICALISTA PELEGO.





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