terça-feira, 4 de abril de 2017

JOÃO DÓRIA CAMINHA COM PASSOS LARGOS E FIRMES PARA SER O PRESIDENTE DO BRASIL EM 2018





Acostumado a decisões ditadas por seus caciques, o PSDB está diante de uma situação sui generis após 28 anos de existência. Pela primeira vez, uma pré-candidatura tucana à Presidência está sendo articulada fora do controle das tradicionais lideranças do partido. Aliados dos senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) e do governador Geraldo Alckmin já admitem NÃO TER COMO FREAR O MOVIMENTO EM FAVOR DO PREFEITO DE SÃO PAULO, JOÃO DORIA, PARA A VAGA DE PRESIDENCIÁVEL. Com a disputa em aberto, o que mais preocupa neste momento é o que tem sido chamado de efeito colateral imediato da ascensão de Doria.
Ao não perder uma oportunidade de se contrapor ao PT e ao ex-presidente Lula em compromissos de governo e em redes sociais, o prefeito começa a ocupar um espaço político deixado vago pelo triunvirato tucano (Aécio, Serra e Alckmin), hoje mais focado nos desdobramentos da Lava-Jato do que no enfrentamento político. “SE ELE VIRAR 2018 COM ESSA POPULARIDADE, FICA MUITO FORTE” — afirmou um deputado do grupo de Aécio.
O QUARTO NOME – Até recentemente os únicos cotados para a disputa interna no PSDB, Aécio, Serra e Alckmin têm consciência, segundo aliados, de que NADA PODEM FAZER PARA “SEGURAR” DORIA. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tentou na semana passada conter a onda em favor do prefeito dentro do partido, quando disse, em entrevista ao GLOBO, que “credibilidade não é igual à popularidade”. Mas a atitude só fez aumentar a campanha pró-Doria na internet, e FHC virou alvo de uma campanha difamatória depois que o prefeito reagiu dizendo que o líder tucano já havia errado prognósticos em relação a ele duas vezes. O ex-presidente chegou a ser taxado de “frouxo” na internet. “Ele (FHC) falou o que estava engasgado na garganta de muita gente no partido, mas dificilmente surtirá resultado porque o apoio ao Doria está sendo organizado além das fronteiras do partido — avaliou um deputado ligado a Serra.

LEALDADE? – A pré-candidatura do prefeito estreante tem apoio do Movimento Brasil Livre (MBL) e de empresários. Ele repete à exaustão que seu candidato a presidente é Alckmin. Doria foi a FH semanas atrás reafirmar a lealdade ao governador.

Mas é difícil encontrar no PSDB quem acredite nisso, porque a campanha em favor dele corre solta sob às barbas do próprio. Até um grupo no WhatsApp de integrantes do gestão Doria para troca de informações de governo passou a ser espaço para compartilhar mensagens simpáticas a uma pré-candidatura do prefeito. (Fonte O Globo) – As imagens e a manchete não fazem parte do texto original -


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